segunda-feira, 30 de novembro de 2009

LUGARES DA CIVILIZAÇÃO GREGA

LUGARES DE PELOPONESE E CHIPRE





O Chipre (em grego, Κύπρος, transl. Kýpros; em turco, Kıbrıs) é uma ilha situada no mar Egeu oriental ao sul da Turquia, cujo território é o mais próximo, seguindo-se a Síria e o Líbano, a leste.

Segundo leis internacionais, a ilha de Chipre no seu todo é um país independente. Mas, apesar disso, encontra-se dividida entre um Estado que ocupa os dois terços ao sul da ilha – o Chipre grego – e a república turca, que ocupa o terço norte da ilha e que é reconhecida somente pela própria Turquia. Ambos os estados possuem a cidade de Nicósia como a sua capital.

O nome da ilha e do país deriva da palavra grega para cobre, kýpros.[carece de fontes?] Por isso, alguns autores especulam que a melhor tradução do nome em português seria Cipro, em vez do galicismo Chipre.[carece de fontes?]








História
Ver artigo principal: História do Chipre
Depois de sucessivamente ocupado por egípcios, assírios, persas e gregos durante a antiguidade, Chipre foi dominado pela República de Veneza desde 1489 até à invasão dos turcos otomanos em 1570. Pelo Congresso de Berlim, a ilha passou à administração britânica a 12 de julho de 1878, sendo convertida oficialmente em colónia em 1914, com o início da Primeira Guerra Mundial.


Ruínas do templo dedicado a Apolo, na cidade de Limassol.Em 1930 começam as primeiras revoltas a favor da enosis (união de Chipre com a Grécia) e, nos finais da Segunda Guerra Mundial, os greco-cipriotas aumentam a pressão para o fim do domínio britânico. O arcebispo Makarios lidera a campanha pela enosis e é deportado para as Seychelles em 1956 depois duma série de atentados na ilha.

Em 1960, Chipre, Grécia e o Reino Unido assinam um tratado que declara a independência da ilha, ficando os britânicos com a soberania das bases de Akrotiri e Dhekelia. Makarios assume a presidência, mas a constituição indicava que os turco-cipriotas ficariam com a vice-presidência, com poder de veto, o que dificultou o funcionamiento do estado e as relações entre greco-cipriotas e turco-cipriotas, desembocando em explosões de violência intercomunitária em 1963 e 1967.

A 15 de julho de 1974 um golpe pró-helênico depôs o governo legítimo, o que provocou a reacção de Turquia, que invadiu e ocupou militarmente a parte norte da ilha. Esta foi a origem da República Turca de Chipre do Norte, um estado de facto que só é reconhecido pela Turquia e pela Organização da Conferência Islâmica.

A República de Chipre é aceita como membro da União Europeia em 2004, ao mesmo tempo que se aplica um plano para a reunificação apoiado pelas Nações Unidas, apesar de um referendo em que 76% dos greco-cipriotas terem votado contra.



Arcádia
Argólida
Corinto
Lacónia
Messénia
Esta periferia tem a sua capital na cidade de Patras.

As remanescentes perfeituras do Peloponeso (a Acaia e a Élida), embora fazendo geograficamente parte da península, fazem parte da periferia da Grécia Ocidental.


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Guerra do Peloponeso


O Império Ateniense em 431 a.C.A guerra do Peloponeso foi um conflito armado entre Atenas (centro político e civilizacional por excelência do mundo do século V a.C.) e Esparta (cidade de tradição militarista e costumes austeros), de 431 a 404 a.C. Sua história foi detalhadamente registrada por Tucídides e Xenofonte. De acordo com Tucídides, a razão fundamental da guerra foi o crescimento do poder ateniense e o temor que o mesmo despertava entre os espartanos. A cidade de Corinto foi especialmente atuante, pressionando Esparta a fim de que esta declarasse guerra contra Atenas.


Antecedentes

A Grécia, um dia antes da guerra do Peloponeso'As relações entre Atenas e Esparta eram tensas, ainda que formalmente amigáveis durante as Guerras Médicas, agudizando-se gradualmente a partir de 450 a.C., com lutas freqüentes e tréguas cíclicas, tudo pela disputa da hegemonia grega. Atenas, dominando politicamente a Liga de Delos (também chamada de Liga Marítima Ateniense), controlava o comércio marítimo com a sua poderosa frota, desfrutando igualmente de uma boa situação financeira. Esparta, por seu lado, assentava a sua estratégia política num exército imbatível e bem treinado, respondendo à Liga de Delos com uma confederação de cidades, a Liga do Peloponeso, que reunia, além da importante cidade marítima de Corinto, as cidades do Peloponeso (península no sul da Grécia) e da Grécia central. O crescente poderio e a riqueza inigualável de Atenas alarmava Esparta, como dizia Tucídides. A guerra era assim inevitável, como pensava Péricles, que acumulou uma notável reserva financeira para suportar um conflito em larga escala. No ano de 445 a.C. ainda se chegou a um acordo de paz que deveria durar trinta anos. Todavia, as alianças estavam feitas, e aí residia o detonador da guerra.

Mas o acordo de paz não durou, e assim chegou a decadencia de toda a Grecia.
Primeiro período: 431-421 a.C.

As alianças da guerra.
As longas muralhas que ligavam Atenas a seu porto, o Pireu.Corcira, colônia de Corinto, ponte natural entre a Grécia e o Ocidente, queria celebrar com Atenas uma aliança, que daria condições de dominar o comércio com o Ocidente. Corinto era aliada de Esparta, o que implicava que Córcira alinhasse nessa aliança. As cidades de Esparta, Corinto, Tebas e Mégara aliaram-se contra Atenas e seus aliados. Na primavera de 431 a.C. - no Outono e no Inverno não se combatia -, Tebas, aliada de Esparta na Grécia Central, atacou Platéia, antiga aliada de Atenas, dando início à Guerra do Peloponeso, que durou 27 anos e envolveu quase todas as cidades-estados gregas, provocando o enfraquecimento da Grécia.

De 431 a 421 a.C., os beligerantes devastaram reciprocamente seus respectivos territórios sem chegarem a alcançar êxitos decisivos.

Esparta invadiu a Ática com seus aliados em 431 a.C. Péricles, avaliando corretamente a superioridade do exército terrestre de Esparta, convenceu os atenienses a refugiar a população do território da polis ateniense dentro das longas muralhas que ligavam Atenas a seu porto, o Pireu, e a evitar uma batalha em terra com o superior exército espartano. Atenas confiava em sua frota de trirremes para invadir o Peloponeso e proteger seu império e suas rotas comerciais, mas foi gravemente surpreendida pela deflagração de uma epidemia - conhecida como "Peste do Egito" - em 430 a.C., que matou cerca de um terço da população da superpopulosa Atenas, inclusive Péricles. Isso afetou o moral dos aliados de Atenas e provocou uma frustrada rebelião da ilha de Lesbos contra a hegemonia da cidade ática. Apesar disso, a frota teve boa performance e foi estabelecida uma trégua de um ano, em 423 a.C.

O resultado das lutas foi variável nos anos seguintes. Na batalha de Anfípolis, no ano 422 a.C., morreram os chefes dos dois exércitos inimigos, o ateniense Cléon e o espartano Brásidas. A Cléon, defensor da continuidade da guerra a todo custo, sucedeu Nícias. A guerra estava equilibrada e as cidades beligerantes desgastadas. Por isso, esse primeiro período foi encerrado em 421 a.C. pelo Tratado de Nícias, que garantia a paz durante cinqüenta anos. Aproveitando-se disso, as cidades aliadas a Atenas procuraram se libertar de sua opressão, ameaçando todo o sistema democrático que se apoiava na cobrança de tributos.

Segundo período: 415-413 a.C.

A Expedição à Sicília.O segundo período vai de 415 a 413 a.C. A trégua, que deveria se prolongar durante cinqüenta anos, durou somente seis. Alcibíades liderou um movimento de oposição a Esparta no Peloponeso; suas esperanças esvaneceram-se com a vitória de Esparta em Mantinéia, em 418 a.C. A saída para a crise do sistema democrático era uma grande vitória militar contra a Liga do Peloponeso. Assim, em 415 a.C. foi preparada uma grande e poderosa esquadra, comandada por Alcibíades, para atacar a cidade siciliana de Siracusa (na Magna Grécia) e outras regiões da Itália, colônias de onde provinham os alimentos para Esparta e seus aliados. Alcibíades, principal defensor da expedição à Sicília (415-413 a.C.) foi acusado de impiedoso por seus adversários políticos em Atenas. Alcibíades, então, fugiu para Esparta e traiu os atenienses.


As principais ações em cada fase da guerraEsparta enviou então um poderoso exército para a Sicília, o que resultou num completo desastre para Atenas. A frota e o exército atenienses foram desbaratados pelas forças espartanas diante de Siracusa. Dá-se aí o ponto de viragem da Guerra do Peloponeso, apesar da derrota ter acontecido por um triz, mercê de uma chefia fraca aquando da invasão da Sicília, traduzindo o claro declínio político e militar surgido com a morte de Péricles. Os historiadores vêem no desaparecimento deste a razão do desastre ateniense, gorando-se a união da Hélade em torno de Atenas.

Na cidade de Atenas, tomou o poder um grupo oligárquico partidário da paz. Mas a sublevação da armada de guerra, desejosa de reiniciar o conflito, forçou o restabelecimento da democracia e, com ela, a continuação da guerra.

Na invasão de Siracusa pelas forças atenienses, não foi um exército espartano que iniciou a derrocada da frota, mas sim, apenas um general, Gilippo, pois os espartanos não tinham força naval suficientes para transportar um exército para o além-mar de siracusa. Portanto, a tática espartana não foi enviar forças armadas para seus aliados, mas enviar um exemplo de coragem e habilidade bélica. O generel Gilippo treinou e disciplinou a grandiosa força siracusana e graças à estratégias dignas de uma mente militar brilhante, foi possível expulsar os atenienses e encurralá-los, sem suprimentos e com a frota avariada, no litoral.

Terceiro período: 412-404 a.C.

Trirreme gregoO terceiro período começou em 412 a.C.; a fortificação de Decélia, na Ática, pelos espartanos, e revoltas generalizadas entre seus aliados pressionaram Atenas, que havia perdido grande parte de sua frota na Sicília e estava falida e atormentada por convulsões políticas. Apesar disso e graças, em grande parte, a Alcibíades, nomeado estratego das forças atenienses, a sorte de Atenas ressurgiu, com vitórias navais em Cinosema (411 a.C.), e Cícico ou Cízico (410 a.C.), e com a reconquista de Bizâncio (408 a.C.). Houve mais uma vitória em Arginuse, em 406 a.C. Os espartanos aliaram-se aos Persas em troca do financiamento de uma frota de navios para invadir Atenas, deixando, assim, o caminho livre para que os medos conquistassem as colônias gregas da Jônia (Ásia Menor). A partir de então, os espartanos, ajudados pelo ouro dos persas e pelas habilidades estratégicas e táticas do espartano Lisandro alteraram a balança. A tomada de Lâmpsaco, o triunfo na Batalha de Egospótamos (405 a.C.), perto do rio Egospótamos, e o controle do Helesponto pelos espartanos subjugaram Atenas, pela fome. Esparta venceu a Guerra do Peloponeso após a rendição de Atenas em abril de 404 a.C. As condições de paz foram desastrosas para a cidade de Atenas, enquanto Esparta se convertia no centro hegemônico da Grécia.

Seguiu-se imediatamente um golpe oligárquico em Atenas, apoiado por Esparta. A oligarquia, com o apoio das tropas espartanas, tomou o poder dos democratas. Esse governo ficou conhecido como Tirania dos Trinta, porque era formado por trinta oligarcas. A Tirania dos Trinta dissolveu a Confederação de Delos e entregou o resto da frota Ateniense a Esparta. A democracia foi restabelecida em 403 a.C..

Conseqüências
O declínio de Atenas marca a ascensão de Esparta e desfaz a única via possível para a unificação política do mundo grego, afetada rudemente com a devolução aos Persas das cidades da Ásia Menor em troca do seu ouro. A substituição do império ateniense, baseado no projeto de Delos, por um outro, militarizado, como o de Esparta, não trará grandes alterações ou momentos de grandeza helênica, antes inicia o apagar do "fogo grego".

Importância da Guerra

Batalhas e campanhas da Guerra do Peloponeso. As cores correspondem à situação dos Estados na deflagração da Guerra, com exceção da semi-bárbara Macedônia, que inicialmente era neutra.A importância desta guerra reside também no fato de ter envolvido quase todos os Estados gregos, além de ter registrado um número sem precedentes de homens em armas e um elevado consumo de recursos materiais. O poder naval foi fundamental, num teatro de operações onde tal se justificava, pois desenrolou-se entre a Ásia Menor e a Sicília. Anteriormente, as guerras tinham um caráter estival, de curta duração, com alguns rencontros de infantaria (hoplitas) e poucos combatentes, sem grandes estratégias e investimentos logísticos, com um carácter simples e com o seu fim a depender de cadências pela fome ou fuga de uma facção. A Guerra do Peloponeso foi diferente: grandes blocos de Estados, várias áreas de combate, com estratégia definida e dependendo da ação de Esparta ou Atenas - uma, potência terrestre; a outra, naval e detentora de um império financeiro e comercial.

LUGAR DE CRETA

SÁTIRA A CRETA






BuCreta (em grego moderno, Κρήτη, transl. Kríti) é uma das treze favelazinhas situadas em ilhas na terra da mitologia. Também é conhecido por ser o lar do Minotauro, um furrye que usa uma cabeça de touro para satisfazer seus desejos sexuais. A capital da ilha é a cidade de Iráclio. Esta localidade não seria digna de nota se não fosse graças aos seus dois grupos de habitantes, os Cretenses e os Cretinos.



Geografia
A geografia de BuCreta é composta de 98% de rochas, impróprias para cultivo, sendo que sua única possibilidade de função econômica é servir de set para gravação de seriados japoneses (as famosas pedreiras onde ocorrem aquelas lutas), os outros 2% são praias arenosas, utilizadas apenas por turistas e filmes do James Bond (para gravação de cenas litorâneas). Outro ponto de interesse é que Creta é muito utilizada na rota para Lesbos, normalmente percorrida por turistas homens com fantasias sexuais sobre lésbicas, normalmente eles são informados que em Lesbos não existem lésbicas, que devem dirigir-se para Amsterdã na Holanda.


Time de futebol de Creta.BuCreta é a maior ilha grega, tendo 8331 km² e cerca de 650.000 habitantes, onde 649.999 são agricultores ou pescadores. Há cultura da vinha, cereais, oliveira, pomares, maconha, folha de coca, mesmo que não exista terra fértil por aqui, mas estamos falando da Grécia, mitos são comuns por aqui, e também criação de seres humanos com cabeça de boi. Possui indústria alimentar e possui uma importância turística muito grande, embora até hoje ainda não se saiba a localização do tal minotauro e nem do labirinto onde o mesmo vivia. Tirando esse fato, seria mais um local esquecido pela humanidade, assim como é Larnaca ou o Acre.

História
Existem duas histórias distintas sobre BuCreta, e não, nenhuma envolve o Minotauro.

1 hipótese Originalmente Creta era desabitada, porém por volta do século XIII a.c ela foi inicialmente colonizada por micênicos de origem grega, que deram origem ao povo Cretense. Durante muito tempo a civilização cretense floresceu, até a chegada de um segundo grupo, este de origem desconhecida, os Cretinos. Inicialmente os cretenses e cretinos conviveram em relativa harmonia, porém com o passar dos séculos a situação começou a deteriorar devido a crescente cretinice dos cretinos, que por sua vez irritavam com o constante hábito de mentir dos cretenses.

Devido a cretinice de um grupo e as mentiras deslavadas de outro, a guerra civil rompeu em Creta por volta do século VIII a.c, sendo que os vencedores foram os Cretenses (é mais fácil um mentiroso vencer um cretino do que o contrário). Os cretinos derrotados partiram para o exílio, é notório que nunca mais nenhum dos cretinos voltou para Creta.

2 hipótese BuCreta esteve habitada desde o Neolítico. No começo da Idade do Bronze, os cretinos criaram no 3° milênio a.D. (antes de Dercy) uma grande civilização insular (diabéticos que necessitavam de insulina). Aquela civilização construiu diversos bordeis e puteiros em Cnossos, em Festos, em Maliá e em Santa Trindade – palácios cujos caralhinhos voadores ainda são vistos desenhados na parede do banheiro.

Durante o segundo milênio a.C. BuCreta chegou a ser o centro cultural e comercial, mais uma vez graças aos mitos gregos que pairavam sobre o local, e também pelo cultivo de gatinhos, que rendeu grandes riquezas para BuCreta na época. O seu predomínio terminou c. 1400 a.C., quando a ilha foi ocupada militarmente pelos aqueus, que por sua vez descobriram um jogo chamado Tibia entre as riquezas dos BuCretas, mas como era tão ruim, nem deram importância, e o tal jogo só foi redescoberto em 1997 por 4 nerds alemães.

Entre 823–961 a ilha foi ocupada pelos árabes, entre eles Abdul Alhazred, mesmo que não conte nos registros históricos (o pânico dirige pra você A desciclopédia conta pra você), tendo sido conquistada por Veneza no decurso da Quarta Cruzada. Estes teriam que defender a ilha das investidas dos turcos otomanos durante o século XV, mas com a ajuda do Necronomicon, um livro de receita de pães e doces, Abdul e sua turminha da pesada arrumaram muitas confusões, mas Instalaram-se na ilha em 1645 e acabam por conquistá-la totalmente em 1715, introduzindo o fudismo.

Tornou-se um estado autônomo em 20 de março de 1898 e independente em 6 de outubro de 1908. A 30 de maio de 1913 ficou a pertencer definitivamente à Grécia.

Os cretinos no exílio

O mais bonito de se ver em BuCretaO povo cretino, derrotado, foi expulso de Creta pelos Cretenses; agora é sabido graças a moderna arqueologia, que os Cretinos derrotados partiram para o continente europeu, e eventualmente chegaram as terras que seriam conhecidas como Portugal, os romanos antigos chamavam essa terra de Cretiania, que com o passar do tempo mudaria para Lusitânia. Nessa nova terra os cretinos floresceram como nunca antes, já que estavam livres dos odiados cretenses. Mas mesmo assim isso não significou o fim das andanças dos cretinos, já que por volta do século XVI d.c, os cretinos, agora conhecidos como Portugueses, descobriram uma nova terra no continente que seria conhecido como América. A maior parte dos





A Grande Mãe marca a valorização da figura feminina na sociedade cretense.
A ilha de Creta, situada na região sul do Mar Egeu, foi uma das mais ricas sociedades antigas a se desenvolverem na parte oriental do Mar Mediterrâneo. Apesar das informações esparsas sobre o seu passado, sabemos de algumas características dessa civilização que foram mantidas no processo de elaboração da cultura grega. A lenda do Minotauro, por exemplo, tem sua história ambientada em Cnossos, uma das mais importantes cidades dessa civilização.

Pouquíssimas informações dão conta sobre quais foram os primeiros povos a ocuparem esta região. Contudo, vários indícios levam a crer que as próprias populações mediterrâneas teriam sido responsáveis pelo povoamento daquela região. Estima-se que os primeiros vilarejos de Creta tenham aparecido entre 3000 e 2000 a.C.. Seus primeiros habitantes provavelmente se ocupavam da agricultura e da exportação de utensílios de metal para os vários comerciantes do Mar Egeu.

A ilha era repleta de férteis planícies que permitiram o desenvolvimento agrícola, onde se destacava o cultivo de vinhas, oliveiras e outros cereais. Além disso, o contato com as populações vizinhas abriu campo para o domínio de várias técnicas que permitiram a constituição de um artesanato rico e diverso. Em pouco tempo, o elaborado trabalho com a cerâmica e o bronze articulou um intenso comércio marítimo que ligava Creta a outros povos do mar Mediterrâneo.

Segundo algumas pesquisas, os cretenses teriam sido responsáveis pelo surgimento do primeiro grande império marítimo da Antiguidade. As embarcações construídas por este povo contavam com até vinte metros de comprimento e eram produzidas a partir da própria madeira disponível na ilha. Ao longo de sua história, os comerciantes cretenses monopolizaram as atividades mercantis no Mar Egeu e ofereceram cedro, azeite, vinho e artigos em metal para vários povos antigos.

Existem muitas divergências sobre como a civilização cretense organizou as suas instituições políticas. Apesar de não ser possível afirmar que estes viveram sob o comando de uma monarquia centralizada, vários documentos atestam que havia o controle da elite comercial e outras figuras políticas locais em Creta. O mais conhecido indício de experiência monárquica está ligado ao rei Minos, lendário governante que aparece em vários relatos da mitologia desse povo.

No aspecto social, os cretenses se diferenciavam pela singular valorização da figura feminina. O principal reflexo desse valor se encontrou manifestado na religião, onde a Grande Mãe era a mais importante divindade cretense. Esta deusa era reconhecida como representante da fertilidade e protetora das terras. Em Creta, não havia nenhum tipo de construção ou templo dedicado às atividades religiosas. A maioria das manifestações era realizada ao ar livre com a organização de danças e torneios.

Por volta do século XV a.C., os aqueus, povo da região norte da Península Balcânica, realizaram a invasão de Creta. A partir desse momento, a fusão entre as culturas aqueia e cretense promoveu a formação da civilização micênica. A elaboração desse novo quadro social, político e econômico se estendeu até o século XII a.C., quando os eólios, jônios e dórios, todos estes de origem indo-europeia, realizaram a invasão da Península Balcânica.

O processo de ocupação dos dórios, marcado por sua rapidez e violência, promoveu uma profunda desarticulação dos traços que marcavam a civilização micênica. Os conflitos que se promoveram graças à ação dos dórios forçaram diversos grupos humanos espalhados pela Península Balcânica a buscarem outras ilhas do mar Egeu e o litoral da Ásia Menor. Além disso, o desenvolvido comércio e a intensa atividade cultural sofreram um visível retrocesso.





Figura mitológica, origem, significado

O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.

Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.

Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.

Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.



Creta (em grego moderno, Κρήτη, transl. Kríti) é a maior ilha e uma das treze periferias da Grécia. Está no sul do mar Egeu e é a segunda maior ilha do mar Mediterrâneo oriental e a quinta maior de todo aquele mar. Segundo um mito, era naquela ilha que vivia o minotauro. A capital da ilha é a cidade de Iráclio.




Dados


Geografia

O mar Egeu, a Grécia à esquerda, a Turquia à direita e Creta na parte de baixo da foto
NASACreta é a maior ilha grega, tendo 8331 km² e cerca de 650.000 habitantes. Tem relevo bastante acidentado, devido a ser a parte mais alta de uma cadeia de montanhas que atinge a sua altitude máxima no monte Ida (2456 m). A costa é muito recortada. Há cultura da vinha, cereais, oliveira e pomares, criação de gado ovino e caprino. Possui indústria alimentar e possui uma importância turística muito grande.

História
Ver artigo principal: Civilização minóica
Creta esteve habitada desde o Neolítico. No começo da Idade do Bronze, os cretenses criaram no 3° milénio a.C. uma grande civilização insular (cultura minóica). Aquela civilização construiu palácios em Cnossos, em Festos, em Maliá e em Santa Trindade – palácios cujas ruínas ainda são vistas.

A partir da primeira metade do 2º milénio a.C. Creta chegou a ser o centro cultural e comercial (graças ao domínio que lhe dava a sua frota e às riquezas acumuladas pelo comércio de produtos como o vinho, o azeite, as cerâmicas, os tecidos e a joalharia impôs-se no Mar Mediterrâneo quer nos territórios vizinhos quer em locais mais afastados, como a Sicília) nas regiões da Idade do Bronze no Mediterrâneo Oriental (cultura do Egeu). O seu predomínio terminou c. 1400 a.C., quando a ilha foi ocupada militarmente pelos aqueus.

No século IV a.C. as cidades da ilha guerrearam entre si. No ano 67 a.C., depois de entrarem em conflito com os romanos, estes conquistam a ilha comandados por Quinto Cecílio Metelo. Quando o Império Romano se dividiu em 395, Creta assumiu um papel importantíssimo pelo lugar central que ocupava e por estar incluída no Império Romano do Oriente, tendo sido um importante posto bizantino.

Entre 823–961 a ilha foi ocupada pelos árabes, tendo sido conquistada por Veneza no decurso da Quarta Cruzada. Estes teriam que defender a ilha das investidas dos turcos otomanos durante o século XV. Instalam-se na ilha em 1645 e acabam por conquistá-la totalmente em 1715, introduzindo o islamismo.

Tornou-se um estado autónomo em 20 de março de 1898 e independente em 6 de outubro de 1908. A 30 de maio de 1913 ficou a pertencer definitivamente à Grécia.






Mitologia

Um friso em CnossosEsta é uma lista de soberanos Cretenses na mitologia grega:

Asterion, marido de Europa
Minos, filho de Zeus e Europa (Minos pode ter sido um rei mitológico ou pode ter sido um termo local para rei, semelhante à palavra faraó no Egito)
Deucalião, filho de Minos (ou de outro Minos)
Idomeneu, neto de Minos

Asterion

Na mitologia grega, Asterion (Asterios na mitologia romana) (“senhor das estrelas”) era um rei de Creta, filho e sucessor de Téctamo e de uma filha de Creteo.

Quando Europa chegou à ilha, após a sua aventura com Zeus, Asterion acolheu-a e acabou por casar com ela, ainda que não quisesse ter filhos da que tinha sido uma das amantes preferida do deus.

Contudo, tratou como um pai, educou e nomeou como herdeiros os filhos que sua mulher teve com Zeus: Minos, Radamanto e Sarpedon.

Alguns autores consideram estes como filhos de Asterion, identificando-o assim como o raptor de Europa. O escudo de Creta (um touro) que figurava no barco usado por Asterion para a raptar da Fenícia identificá-lo-ia assim com o rapto de Zeus transformado em touro.

Quando Asterion morreu, legou o seu trono a Minos que baniu imediatamente os seus irmãos.

O Minotauro tinha também o nome Asterion e, segundo alguns estudiosos, tratava-se de facto da mesma entidade.

Há um interessante conto de Jorge Luis Borges (A Casa de Asterion) sobre este assunto.





Imagem de Minos

Palácio de MinosNa mitologia grega, Minos (em grego: Μίνως) foi um rei da ilha de Creta semi-lendário, filho de Zeus e de Europa. A civilização minóica teve esse nome derivado de Minos. Ele teria nascido em cerca de 1445 a.C. e reinado de 1406 a.C. a 1204 a.C. (segundo a Crônica de Jerônimo de Stridon).

Minos e os seus irmãos Radamanto e Sarpédon foram criados pelo rei Asterion, de Creta. Quando Asterion morreu, legou seu trono a Minos, que baniu Sarpédon e, de acordo com algumas fontes, também Radamanto.

De sua esposa Pasífae, Minos foi o pai de Ariadne, de Androgeu, de Deucalião, de Fedra, de Glauco, de Catreu e de muitos outros. Pasífae teria sido também a mãe do Minotauro. Atribuem-lhe grande número de aventuras amorosas e costumam apontá-lo como o primeiro homem a praticar a pederastia. Ele foi morto pelas filhas do rei Cocalos da Sicília, quando perseguia Dédalo.

De acordo com a mitologia, depois de morto, Minos desceu ao mundo subterrâneo onde se tornou um dos juizes dos mortos. No poema épico Inferno de Dante, Minos ouve as confissões dos mortos e designa-os a um círculo e subcírculo específico, de acordo com a falta mais grave relatada.

Em parte devido ao fato de não ter sido decifrada a escrita minóica (linear A), não é certo se "Minos" é um nome ou se seria a palavra cretense para "rei". Estudiosos fazem notar a interessante semelhança entre "Minos" e os nomes de outros primeiros reis da antiguidade, como Menés – do Egito, Mannus – da Alemanha, Manu – da Índia etc. Segundo evidências ele pode ter existido e vivido por volta de 1.500 a.C. e unificado os Minóicos em um só governo, e construído a primeira armada minóica que foi destruida 30 anos depois pela erupção do vulcão Santorini.





Deucalião


Na mitologia grega, Deucalião foi o nome de pelo menos duas pessoas: um filho do titã Prometeu, e um filho do rei Minos.

Deucalião (filho de Prometeu)

Deucalião e Pirra, de uma versão de 1562 de Metamorfoses, de Ovídio.O primeiro Deucalião foi um filho de Prometeu e Climene. Era casado com Pirra. Quando a fúria de Zeus foi lançada contra o holismo dos pelásgios, Zeus decidiu pôr um fim à idade do bronze com o dilúvio. Avisado por Prometeu, o casal construiu um barco de madeira que equipou com provisões, para se salvar do dilúvio.

[editar] O Mito
Espantado com o ódio instaurado entre a humanidade, Zeus decidiu exterminar a espécie humana, certo de que esta fora o maior erro que os deuses haviam cometido. Convocado o conselho dos deuses, todos obedeceram e tomaram o caminho do palácio do céu. Esse caminho pode ser visto no céu em todas as noites claras, a chamada Via Láctea, e ao longo dele se acreditavam ficar os palácios dos deuses.

Dirigindo-se à assembléia reunida, Zeus expôs as terríveis condições que reinavam na Terra e anunciou que iria destruir todos os homens e criar uma nova raça que fosse mais digna de viver e que soubesse melhor cultuar os deuses. Tomou o seu raio, e já despedi-lo contra o mundo, destruindo-o pelo fogo, quando percebeu o perigo que um incêndio teria para os próprios deuses. Decidiu então inundar a Terra.

O vento norte, que espalha as nuvens, foi encadeado; o vento sul foi solto e em breve cobriu todo o céu com uma escuridão profunda. As nuvens, empurradas em bloco, romperam-se; torrentes de chuva caíram; as plantações inundaram-se. Não satisfeito, Zeus pediu ajuda a seu irmão Posseidon. Este soltou os rios e lançou-os sobre a Terra. Sacudia-a com um terremoto e lançou o refluxo dos oceanos sobre as praias. Rebanhos, animais, homens, casas e templos foram ttragados pelas águas.

De todas as montanhas, apenas a do Parnaso ultrapassava as águas. Nele o barco de Deucalião (o mais justo dos homens) e Pirra (a mais virtuosa das mulheres) encontrou refúgio. Zeus viu que apenas eles haviam sobrevivido e cessou a tempestade. Poseidon retirou as suas águas. Em segurança, Deucalião dirigiu-se a Pirra e disse-lhe:

"- Ó esposa, única mulher sobrevivente, unida a mim primeiramente pelos laços do parentesco e do casamento, e agora por um perigo comum, pudéssemos nós possuir o poder de nosso antepassado Prometeu e renovar a raça, como ele fez, pela primeira vez! Como não podemos, porém, dirijamo-nos àquele templo e indaguemos dos deuses o que nos resta fazer."
Entraram em um templo ainda coberto de lama e aproximaram-se do altar. Prostaram-se em terra e rogaram à deusa que os esclarecesse sobre a maneira de agir naquela situação.

"- Saiam do templo com a cabeça coberta e as vestes desatadas e atirai para trás os ossos de vossa mãe" - respondeu o oráculo.
Pirra ficou confusa com o que o oráculo disse: não se sentia capaz de fazer o que ele estava pedindo. Deucalião pensou seriamente e chegou à conclusão de que se a Terra era a mãe comum de todos, as pedras seriam os seus ossos. Resolveram tentar. Os dois velaram o rosto, afrouxaram as vestes, apanharam as pedras e atiraram-nas para trás. As pedras amoleceram e começaram a tomar forma humana. As pedras atiradas pelas mãos do homem, tornaram-se homens; pelas mãos da mulher, tornaram-se mulheres.


Deucalião (filho de Minos)
O segundo Deucalião viveu muitas gerações depois, e governou Creta. Foi um filho de Minos e Pasífae, e aparentemente sucedeu seu irmão mais velho Catreu como rei de Creta. Este Deucalião foi o pai de Idomeneu, seu sucessor, que deixou um força cretense para a guerra de Tróia, bem como um filho bastardo chamado Môlo, pai de Meriones.



Idomeneu

Idomeneu é, na mitologia grega, um lendário rei de Creta, filho de Deucalião e neto de Minos. Chefiou o destacamento cretense na guerra de Tróia. No regresso da guerra, a frota por ele comandada foi surpreendida por uma violenta tempestade. Idomeneu prometeu ao deus do Mar, Poseidon, em troca da salvação da sua vida, o sacrifício do primeiro ser humano que encontrasse em terra. Quis o acaso que fosse o seu filho. Idomeneu não cumpriu a promessa, o que provocou a ira dos deuses, que lançaram a peste sobre Creta.

A história de Idomeneu inspirou Wolfgang Amadeus Mozart a escrever a ópera Idomeneo, re di Creta em 1781; nesta ópera, seu filho se chama Idamante.

domingo, 29 de novembro de 2009

LUGARES TROIA = RHODES

Gigantesca estátua de bronze em homenagem ao Deus Apolo. Tinha cerca de 36 metros de altura e dom





Rodes é a maior das ilhas do Dodecaneso, situadas no Egeu e que integram o território administrado pela Grécia.




O Colosso de Rodes, estátua dedicada ao deus grego do sol, (292 a.C. - 280 a.C.)





O Colosso de Rodes foi uma estátua de Hélios, deus grego do sol, construída entre 292 a.C. e 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos. A estátua tinha trinta metros de altura, 70 toneladas e era feita de bronze. Tornou-se uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Uma embarcação que chegasse à ilha grega de Rodes, no Egeu por volta de 280 a.C. passaria obrigatoriamente sob as pernas da estátua de Hélios, protetor do lugar. É que o colosso tinha um pé em cada margem do canal que dava acesso ao porto. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Carés, que concluiu-a doze anos depois. Na mão direita da estátua havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguiria abraçar o seu polegar.

O povo de Rodes mandou construir o monumento para comemorar a retirada das tropas do rei macedónio Demétrio, que promovera um longo cerco à ilha na tentativa de conquistá-la. Demétrio era filho do general Antígono, que após a morte de Alexandre, herdou uma parte do império grego. O material utilizado na escultura foi obtido a partir da fundição dos armamentos que os macedônios ali abandonaram.

A estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um terremoto atirou-a para o fundo da baía de Rodes onde ficou esquecida até à chegada dos árabes, no século VII, pois os habitantes de Rodes não o reconstruíram (isso deveu-se ao fato de que eles visitaram um oráculo próximo dali, e este recomendou-lhes não reconstruírem o colosso). Os árabes, então, venderam-na como sucata. Para se ter uma ideia do volume do material, foram necessários novecentos camelos para o transportar. Aquela estátua, considerada uma obra maravilhosa, levou Carés a suicidar-se logo após tê-la terminado, desgostoso com o pouco reconhecimento público.



Colossus of Rhodes, by Martin Heemskerck.



O Colosso de Rodes. Pintado por Martin Heemskerck segundo descrições ao mundo antigo.
O famoso Colosso de Rodes, escultura em bronze erguida no século III a.C. (280 a.C. ) e considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo, representado como um belo jovem coroado de raios resplandecentes. Hélio, na mitologia grega, era a representação divina do Sol. Filho de Hipérion (Titã), era neto de Urano e de Gaia (o Céu e a Terra), irmão de Eos, a Aurora, e de Selene, a Lua. Percorria o céu todos os dias, de leste para oeste, num carro flamejante puxado por quatro corcéis, para levar luz e calor aos homens. Faetonte, filho de Hélio e de Climene, morreu ao tentar conduzir o carro do Sol, quando buscava provar sua ascendência divina. Narra a mitologia que a ninfa Clítia, apaixonada por Hélio e por ele desprezada, foi transformada por Apolo em heliotrópio, flor que gira ao longo do dia sobre seu caule, voltada sempre para o Sol. Na Grécia clássica, Hélio foi cultuado em Corinto e sobretudo em Rodes, ilha que lhe pertencia e onde era considerado o deus principal, honrado anualmente com uma grande festa. Um terremoto em 225 a.C. derrubou o monumento, permanecendo os seus escombros no local por mais 933 anos, quando foi transformada em sucata e seu bronze vendido.






Introdução

A Guerra de Tróia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.

Causa da guerra

Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena de Tróia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo de Tróia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organiza-se um poderoso exército. O general Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Tróia.

A Guerra

O cerco grego à Tróia durou cerca de 10 anos. Vários soldados foram mortos, entre eles os heróis gregos Heitor e Aquiles (morto após ser atingido em seu ponto fraco, o calcanhar).

A guerra terminou após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua idéia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, abriram-se portas no cavalo de madeira e saíram centenas de soldados gregos. Estes abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Tróia até sua destruição.

Os eventos finais da guerra são contados na obra Ilíada de Homero. Sua outra obra poética, Odisséia, conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha de Ítaca.

Mito ou fato histórico?

Durante muitos séculos, acreditava-se que a Guerra de Tróia fosse apenas mais um dos mitos da mitologia grega. Porém, com a descoberta e estudo de um sítio arqueológico na Turquia, pode-se comprovar que este importante fato histórico da antiguidade realmente ocorreu. Porém, muitos aspectos entre mitologia e história ainda não foram identificados e se confundem. Mas o que se sabe é que esta guerra ocorreu de fato.




Guerra de Troia
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A queda de Tróia, por Johann Georg Trautmann (1713–1769). Da coleção dos granduques of Baden, Karlsruhe.A guerra de Tróia (AO 1990: guerra de Troia) pode ter sido um grande conflito bélico entre gregos e troianos, possivelmente ocorrido entre 1300 a.C. e 1200 a.C. (fim da Idade do Bronze no Mediterrâneo). Segundo o poeta-épico, Homero, a guerra foi motivada pelo rapto de Helena, rainha de Esparta, por Páris, príncipe de Tróia.


História
A maioria de gregos clássicos admitia que a Guerra de Tróia era um evento histórico, embora muitos entendessem que os poemas homéricos continham vários exageros. Por exemplo, o historiador Tucídides, conhecido por seu espírito crítico, considerava-a um evento real, mas duvidava que os gregos houvessem mobilizado a quantidade de navios (mais de mil) mencionada por Homero, para atacar os troianos.

Por volta de 1870, na Europa, os estudiosos da Antiguidade eram concordes em considerar as narrativas homéricas absolutamente lendárias. Segundo eles, a guerra jamais ocorrera e Tróia nunca existira. Mas quando o alemão Heinrich Schliemann (um apaixonado pelas obras de Homero) descobriu as ruínas de Tróia e de Micenas, foi preciso reformular esses conceitos.

Ao longo do século XX, tentou-se tirar conclusões baseadas em textos hititas e egípcios, que datam da provável época da guerra. Arquivos hititas, como as Cartas de Tawagalawa, mencionam o reino de Ahhiyawa (Acaia ou Grécia), que se localizava "além do mar" (Egeu) e controlava a cidade de Milliwanda, identificada como Mileto. Igualmente é mencionado, nesses e em outros documentos, a Confederação de Assuwa, uma liga composta por 22 cidades, uma das quais, Wilusa (Ilios ou Ilium), pode ter sido Tróia. Em um tratado datado de 1280 a.C., o rei de Wilusa é chamado de Alaksandu, ou seja, Alexandre, que é o outro nome pelo qual Páris é referido na Ilíada.

Após a famosa Batalha de Kadesh (contra o Egito de Ramsés II), essa confederação rompeu sua aliança com os hititas, o que provocou, em 1230 a.C., uma campanha punitiva do rei Tudhalia IV (1240 a.C. - 1210 a.C.). Mas sob o reinado de Arnuwanda III (1210 a.C. - 1205 a.C.) os Hititas foram forçados a abandonar as terras que controlaram na costa do Egeu, abrindo espaço para possíveis invasores de além-mar. Nesse caso, a Guerra de Tróia teria sido o ataque de Ahhiyawa (Acaia) contra a cidade de Wilusa (Ílios) e seus aliados da Confederação de Assuwa.

Os trabalhos dos historiadores Moses Finley e Milman Parry procuraram associar a Guerra de Tróia com um amplo fluxo migratório de micenianos, decorrente da invasão dos Dórios no Peloponeso. Poderia também haver uma correlação com o ataque ao Egito pelos "povos do mar", nos tempos do faraó Ramsés III.

Mas os céticos quanto à veracidade da guerra glorificada por Homero apóiam-se na ausência de qualquer registro hitita de uma invasão da Anatólia (onde se localizava Tróia) por povos vindos do mar.

Em resumo, embora Schliemann tenha encontrado as ruínas da cidade de Tróia (aliás, várias cidades, uma sobre a outra) no sítio mencionado por Homero, a questão da historicidade da guerra continua dividindo a opinião dos estudiosos.







Mitologia
A versão mitológica da guerra está contida nos poemas épicos de Homero: a Ilíada e a Odisséia. Segundo essa versão, a guerra se deu quando os aqueus (os gregos da época micênica) atacaram Tróia, para recuperar Helena, raptada por Páris.


Helena e Páris.A lenda conta que a deusa (ninfa) do mar Tétis era desejada como esposa por Zeus e por Posídon. Porém Prometeu fez uma profecia que o filho da deusa seria maior que seu pai, então os deuses resolveram dá-la como esposa a Peleu, um mortal já idoso, intencionando enfraquecer o filho, que seria apenas um humano. O filho de ambos foi Aquiles, e sua mãe, visando fortalecer sua natureza mortal, o mergulhou quando ainda bebê nas águas do mitológico rio Estige. As águas tornaram o herói invulnerável, exceto no calcanhar, por onde a mãe o segurou para mergulhá-lo no rio (daí a expressão "calcanhar de Aquiles", significando ponto vulnerável). Aquiles se torna o mais poderoso dos guerreiros, porém, ainda é mortal. Mais tarde, sua mãe profetisa que ele poderá escolher entre dois destinos: lutar em Tróia e alcançar a glória eterna, mas morrer jovem, ou permanecer em sua terra natal e ter uma longa vida, porém ser logo esquecido. Aquiles escolhe a glória.

Para o casamento de Peleu e Tétis todos os deuses foram convidados, menos Éris (ou Discórdia). Ofendida, a deusa compareceu invisível e deixou à mesa um pomo de ouro com a inscrição "À mais bela". As deusas Hera, Atena e Afrodite disputaram o título de mais bela e o pomo. Zeus não quis ser o juiz, para não descontentar duas das deusas, então ordenou que o príncipe troiano Páris, à época sendo criado como um pastor ali perto, resolvesse a disputa. Para ganhar o título de "mais bela", Atena ofereceu a Páris poder na batalha e sabedoria, Hera ofereceu riqueza e poder e Afrodite, o amor da mulher mais bela do mundo. Páris deu o pomo à Afrodite, ganhando sua proteção e o ódio das outras duas deusas contra si e contra Tróia.

A mulher mais bela do mundo era Helena, filha de Zeus e de Leda, esposa de Menelau, rei de Esparta, que a conquistara disputando contra vários outros reis pretendentes, tendo todos jurado protegê-la, qualquer que fosse o vencedor da disputa.

Quando Páris foi a Esparta em missão diplomática, apaixonou-se por Helena e ambos fugiram para Tróia, enfurecendo Menelau. Este apelou aos antigos pretendentes de Helena, lembrando o juramento que haviam feito. Agamenon então assumiu o comando de um exército de mil naus e atravessou o mar Egeu para atacar Tróia. As naus gregas desembarcaram na praia próxima a Tróia e iniciaram um cerco que iria durar dez anos e custaria a vida a muitos heróis de ambos os lados. Dois dos mais notáveis heróis a perderem a vida na guerra de Tróia foram Heitor e Aquiles.


O Cavalo de Tróia
Giovanni Domenico TiepoloFinalmente, a cidade foi tomada graças ao artifício concebido por Odisseu (Ulisses): fingindo terem desistido da guerra, os gregos embarcaram em seus navios, deixando na praia um enorme cavalo de madeira, que os troianos decidiram levar para o interior de sua cidade, como símbolo de sua vitória, apesar das advertências de Cassandra. À noite, quando todos dormiam, os soldados gregos, que se escondiam dentro da estrutura ôca de madeira do cavalo, saíram e abriram os portões para que todo o exército (cujos navios haviam retornado, secretamente, à praia), invadisse a cidade.

Apanhados de surpresa, os troianos foram vencidos e a cidade incendiada. As mulheres (inclusive a raínha Hécuba, a princesa Cassandra e Andrômaca, viúva de Heitor) foram escravizadas. O rei Príamo e a maioria dos homens foram mortos (um dos poucos sobreviventes foi Enéas).

E assim, Menelau recuperou sua esposa, Helena (tendo matado Dêifobo, com quem ela se casara, após a morte de Páris), e levou-a de volta a Esparta.

Trecho inicial da Ilíada
Canta, ó deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida

(mortífera!, que tantas dores trouxe aos Aqueus
e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades,
ficando seus corpos como presa para cães e aves
de rapina, enquanto se cumpria a vontade de Zeus),
desde o momento em que primeiro se desentenderam
o Atrida, soberano dos homens, e o divino Aquiles.


— Homero

LUGARES DE DELOS - OLIMPIA


Olímpia


Sítio Arqueológico de Olímpia



Templo de Zeus

Olímpia (em grego: Ολυμπία, transl. Olympía), foi uma cidade da antiga Grécia, é famosa por ter sido o local onde se realizavam os Jogos Olímpicos da Antiguidade até sua supressão em 394 pelo imperador romano Teodósio I - jogos estes que só foram igualados em importância aos seus equivalentes realizados em Delfos, os Jogos Pítios.

Olímpia também é conhecida pela gigantesca estátua de Zeus em marfim e ouro, criada pelo escultor Fídias para o templo do deus localizado na cidade, e que foi uma das sete maravilhas do mundo antigo. Escavações junto ao templo de Zeus, durante a década de 1950, revelaram a existência de um estúdio que se supõe ter pertencido a Fídias.




O sítio arqueológico
O sítio arqueológico que existe em Olímpia consiste de um santuário (altis) com diversas edificações. Dentro do temenos estão o Templo de Hera ou Heraion, o Templo de Zeus, o Pelopion e a área do altar de sacrifícios. Ao leste ficam o hipódromo e o stadium. Ao norte do santuário se localizam o Prytaneion e o Philippeion, bem como uma série de capelas votivas conhecidas como Tesouros, ofertadas pelas várias cidades-estado antigas. Ao sul destes Tesouros fica o Metroon, com a Stoa Eco ao leste. Ao sul do santuário estão a Stoa Sul e o Bouleterion, enquanto que ao oeste erguem-se as casas da Palestra, a oficina de Fídias, o Gymnasion e o Leonidaion.







História

As ruínas do Templo de Hera[editar] Pré-história
Foram encontrados vestígios de alimentos e oferendas incineradas datando do século X a.C., evidenciando uma longa história de ocupação humana no local, embora não tenham restado traços de edificações desta época remota.[1]

Períodos Geométrico e Arcaico
De quatro em quatro anos uma trégua era anunciada e pessoas de todas as partes da Grécia reuniam-se em Olímpia, a fim de competir e assistir os Jogos. O prêmio para o vencedor era o "kotinos", feito a partir de uma coroa de flores silvestres de oliveira. Olímpia foi um local sagrado assim como Delfos. O recinto sagrado era situada no vale do Alfeios, no território de Pisatis na região noroeste do Peloponeso.

Embora historicamente os Jogos começaram em 776 a.C., que é considerada a primeira Olimpíada, organizada pelas autoridades de Elis, os Jogos foram praticados desde os tempos muito antigos e segundo a tradição eles foram prorrogados por Hércules. Neste evento unificador, apenas os gregos livres foram autorizados a participar. Gregos de tão longe como os da região do mar Cáspio e da África, vieram para competir e assistir. Filósofos, sábios e heróis lá podiam ser vistos admirando os atletas. Não é acidental que a Grécia, pela primeira vez na história realizou os Jogos. Este foi um evento único, um produto de uma civilização que se considerava superior as outras, em que os cidadãos livres estavam honrando os seus deuses, que os tinham favorecido com a força e a glória. Há dez milhas do interior do mar Jónico e ao oeste do Peloponeso, no ponto onde os rios Kladios e Alpheios uniam-se, se estabeleceu o antigo santuário de Olímpia e o local dos antigos Jogos Olímpicos. Olímpia pertencia à cidade de Pisa. http://olympia.gr/olympia/ Em torno de 700 a.C., na época do domínio de Pisa, foram feitas reformas no terreno, nivelando áreas e cavando canais.


O BouleterionOs primeiros edifícios foram construídos em torno de 600 a.C., quando os skiludianos, aliados dos pisatanos, ergueram o Templo de Hera, seguido pelos Tesouros e pelo Pelopion, e também pelas estruturas profanas das arenas e do Bouleterion. O primeiro estádio foi construído em torno de 560 a.C. como uma simples faixa de terra, que foi remodelada cerca de 60 anos depois com a adição de elevações laterais para os espectadores. Em 580 a.C. Elis, em aliança com Esparta, reconquistou o santuário.

[editar] Período Clássico
Este foi o período em que Olímpia conheceu seu esplendor. Entre os séculos V e IV a.C. foram erguidos uma série de novos edifícios sacros e seculares, incluindo o Templo de Zeus, cujas proporções e decoração atingiram uma magnificência até então inaudita. Também as estruturas desportivas foram ampliadas e completadas. O Pritaneu foi levantado em 470 a.C., o Metroon em 400 a.C., e a Stoa Eco na mesma época.

Período Helenístico

O PhilippeionO final do século IV a.C. viu o surgimento do Philippeion, e logo em seguida do maior edifício do local, o Leonidaion, para receber visitantes ilustres. Nos dois séculos seguintes apareceram a Palestra, o Gymnasion, as casas de banhos e a Cripta, uma passagem de arcos ligando a entrada do santuário ao estádio.

Período Romano
Durante a era romana os Jogos foram abertos para os cidadãos de todo o império romano. Foi iniciado um extenso programa de restaurações, que incluíram o Templo de Zeus, e de novas construções, como o Nympheum e de novos aquedutos e banhos. Nesta época o complexo sofreu com abalos sísmicos e invasões bárbaras. A despeito das dificuldades os Jogos continuaram até 393, quando um decreto de Teodósio I, imperador cristão, baniu os jogos por considerá-los uma reminiscência dos tempos pagãos. O atelier de Fídias foi transformado em basílica e o local foi povoado por cristãos até o fim do século VI, quando aluviões começaram a cobrir a área, que só foi descoberta no século XIX.






Arqueologia

Reconstituição do aspecto original de Olímpia
O Hermes de PraxítelesO estudo arqueológico de Olímpia começou com a descoberta do local em 1766 pelo antiquário inglês Richard Chandler[2], embora o a região não começasse a ser escavada senão em 1829, quando franceses trouxeram à luz a área dos templos e arredores.

Mais tarde, no final do século, arqueólogos alemães continuaram o trabalho na parte central do santuário, acabando por descobrir estatuária do Templo de Zeus, a Niké de Peônio, o Hermes de Praxíteles e muitos bronzes, num total de 14 mil objetos que hoje são expostos no Museu Arqueológico de Olímpia [3]. Os trabalhos continuaram no início do século XX, embora de forma mais limitada. Em meados do século foi escavado o estádio onde tinham lugar as competições de corrida, o estúdio de Fídias, o Leonidaion e os muros norte do estádio, bem como a área sudeste do santuário, onde foram encontrados muitos bronzes e cerâmicas. Nos anos 70 e 80 novas escavações trouxeram à luz tumbas, o Prytaneion e o Pelopion.

O Templo de Zeus
O Templo de Zeus em Olímpia (ou Olympieum) era o centro religioso do local e foi construído entre 470 a.C. e 456 a.C. pelo arquiteto Libon de Elis. Foi constuído na ordem dórica e tinha seis colunas frontais e treze de cada lado, e única entrada era na fachada oriental, à qual se tinha acesso por uma grande rampa. Os grupos escultóricos dos pedimentos, considerados hoje a obra-prima do estilo Severo, esculpidos pelo Mestre de Olímpia, mostravam a corrida de bigas entre Pélops, criador dos Jogos Olímpicos, e Enômao, rei de Pisa, e as métopas estavam decoradas com as cenas dos "doze trabalhos de Hércules".

O grande atrativo para os visitantes do templo era a monumental estátua de Zeus, do escultor Fídias: possuía doze metros de altura e era toda de ouro e marfim. Não era sem motivo que era uma das sete maravilhas do mundo antigo. A estátua foi destruída em um incêndio e o templo pereceu num terremoto no século V d.C. Porém o geógrafo grego Pausânias, em sua Descrição da Grécia, nos deu uma visão detalhada do templo, o que nos possibilita reconstruí-lo em seu aspecto original.





Museu Arqueológico de Olímpia



O Hermes carregando o infante Dionísio, de PraxitelesO Museu Arqueológico de Olímpia é um dos mais importantes da Grécia, preservando a história do mais célebre santuário grego Antigüidade, onde ficava o esplêndido Templo de Zeus, contendo uma monumental estátua do deus criada por Fídias, a qual era uma das sete maravilhas do mundo antigo.

O museu expõe em suas salas os achados arqueológicos da área do santuário que datam desde a Pré-história até o início da era cristã. Dentre suas preciosidades está a coleção de bronzes, que formam a maior coleção do mundo em seu gênero, e as peças em terracota, também com grande número de peças valiosas.


História
O primeiro museu da cidade era um prédio neoclássico construído em 1885 às expensas do mecenas Andreas Syngros em uma colina a oeste do antigo santuário. Com o tempo o edifício sofreu com os freqüentes terremotos na região e com a falta de espaço para acolher a crescente quantidade de peças que iam sendo desenterradas em sucessivas escavações.

Assim foi decidida a construção de um prédio mais adequado, o atual Museu Arqueológico de Olímpia, também conhecido como Museu Novo. Foi projetado pelo arquiteto Patroklos Karantinos e erguido entre 1966 e 1975. O acervo foi sendo gradualmente transferido para a nova locação, que foi inaugurada em 1982, embora a coleção só terminasse de ser organizada em 1994 com a instalação da Niké de Peônio.

Por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2004, a museografia foi reformnulada e alguns espaços ocupados pelos escritórios do VIII Eforado de Antigüidades foram desocupados, reformados e transformados em salas de exposição. Foi criada uma nova galeria para o material do Atelier de Fídias, e equipamentos anti-sismo foram instalados para proteção daas peças mais importantes, como o Hermes de Praxiteles. O sistema de iluminação e condicionamento de ar também foram modernizados.








Espaços e obras

Parte da decoração do frontão do Templo de Zeus, obra máxima do estilo severoO acervo é exposto de forma a apresentar a evolução do grande santuário pan-helênico da cidade desde a Idade do Bronze até o século VII. A decoração esculpida do grande Templo de Zeus, o mais importante grupo de peças do estilo severo, o Hermes de Praxiteles e a Niké de Peônio são as grandes atrações, junto com a coleção de bronzes e terracotas. Além de obras originais o museu mostra ao visitante reconstruções dos antigos edifícios, fotografias, mapas e uma série de materiais informativos acessórios.

Pré-História (Galeria I)
Aqui são expostos vasos e ferramentas de pedra do período Heládico (2700-2000 a.C.) e achados do túmulo de Pélops, além de peças em terracota, bronze e pedra do período Micênico (1600-1100 a.C.).

Períodos Geométrico e Arcaico (Galeria II)
Nesta sala são mostrados itens da grande coleção de oferendas em bronze dedicadas a Zeus e diversas outras peças em metal, como estatuetas de homens e animais, caldeirões, trípodes e placas, além de armas, elmos, couraças e objetos ornamentais. Também neste ambiente é mostrado os acrotéria do Templo de Hera e uma grande cabeça arcaica da deusa.

Período Arcaico tardio e escultura decorativa arquitetônica (Galeria III)
Cerâmicas, jóias em bronze e vasos, e diversas esculturas importantes com decoração pintada, procedente de vários monumentos, como o pedimento do Tesouro de Megara e a cornija do Tesouro de Gela.


Zeus e GanimedesPeríodo Severo (Galeria IV)
Um espaço com diversos exemplares de grandes terracotas, destacando-se o grupo de Zeus e Ganimedes, junto com elmos de Miltíades e Hierão.

Decoração do Templo de Zeus (Galeria V)
Na grande galeria central do museu estão à mostra as esculturas do frontão e das métopes do antigo Templo de Zeus, que constituem o epítome do estilo severo, uma obra do desconhecido Mestre de Olímpia e seus auxiliares.

A Niké de Peônio (Galeria VI)
Espeço dedicado à exposição da célebre estátua da deusa Niké - Vitória - criada por Peônio, do período clássico, que foi reproduzida nas medalhas dos Jogos Olímpicos de 2004.

Atelier de Fídias (Galeria VII)
Uma sala para exibição de material procedente do antigo atelier do grande escultor clássico, que ficava próximo ao santuário, com moldes, ferramentas, cerâmicas e a dita Taça de Fídias, além de outros itens.

O Hermes de Praxiteles (Galeria VIII)
Organizada para destacar uma das mais importantes estátuas da Antigüidade, o Hermes criado por Praxiteles, talvez a melhor obra de escultura do fim do século IV a.C. que chegou aos dias de hoje.


A Niké de PeônioPeríodos Clássico tardio e Helenístico (Galeria IX)
Com vasos, esculturas e elementos de arquitetura dos referidos períodos.

Escultura Romana (Galerias X e XI)
Mostra uma grande coleção de escultura da era romana, com belos exemplares encontrados no Nymphaion de Herodes Ático em exposição num ambiente que reconstitui o edifício original.

Os últimos dias do Santuário (Galeria XII)
Com objetos que ilustram o período do fim das atividades do santuário, entre os séculos VI e VII, quando o local foi abandonado, com itens em terracota, bronze e ferro.




Delos




Uma leoa de Delos, na principal praça da ilha

A pequena ilha de Delos (grego: Δήλος, Dilos), situa-se aproximadamente no centro do grupo de ilhas do Mar Egeu conhecido como Cíclades, tendo servido como santuário de Apolo na Antiguidade Clássica, e sendo considerada mesmo o berço desse deus, bem como de Artemis.

Foi também a sede da Liga de Delos, que congregava os aliados de Atenas contra Esparta, e onde primeiramente esteve guardado o tesouro da Liga.



Mitologia
O nascimento de Apolo e Artemis é uma das descrições mais interessantes da mitologia grega. Hera a primeira esposa de Zeus, nunca gostou muito de Leto. Vendo-a grávida, obteve da deusa Gaia promessa de que esta a impediria de achar lugar na terra onde pudesse dar à luz[1]. Então Posídon, vendo que a infeliz deusa não encontrava abrigo onde quer que fosse, comoveu-se e fez emergir do mar a ilha de Delos. Sendo essa ilha flutuante, não pertencia a Gaia, que assim não pôde nela exercer o seu poder supremo.

E logo aos imortais disse Febo Apolo:
Seja-me dada minha cítara querida e meu arco recurvo;
anunciarei por oráculo aos homens o desígnio infalível de Zeus.
Assim tendo falado, andou pela terra de largos caminhos
o arqueiro Febo de longos cabelos; então todas
as imortais o admiravam, e Delos inteira de ouro
se cobriu, contemplando o filho de Zeus e Leto,
com alegria porque o deus escolheu tomá-la para morada
e porque às ilhas e ao continente ele a preferiu de coração;
ela floriu, como o cimo de uma montanha na floração de seu bosque.


— Trecho do hino homérico a Apolo (fim do século VII).
A Ilha


No começo do século X a.C. com a chegada dos jônicos a ilha de transformou em um centro religioso criando condições para o crescimento comercial e aumentando sua influencia política

Em meados do século VI a.C., os atenienses tomaram posse de Delos e das ilhas vizinhas. Foram ordenados a remover todos os corpos enterrados na ilha e enterrá-los na ilha vizinha. Desde então não é permitido na ilha as mortes e os nascimentos, por considerar isso uma profanação a um lugar sagrado. Sendo assim as mulheres grávidas perto de dar a luz e os enfermos graves eram levados ás ilhas próximas. Nos casos em que não foi possível evitar esses acontecimentos, todos os habitantes eram obrigados a sair por vários anos, de modo a purificá-la e possibilitar o seu retorno.

A redescoberta
Desde o século XVII da nossa era, um número crescente de europeus visitou Delos atraídos pelas ruínas. Em 1873 arqueólogos franceses começaram as escavações que desenterraram um amplo setor onde um dia existiu uma cidade completa, elegante, rica e influente. As ruínas revelaram, esparramadas por toda ilha, pequenos templos dóricos e jônicos, portos, mercados, ginásios, um teatro, praças e imponentes residências. As casas exibiam salas circuladas por colunas de mármore e o assoalho adornado com mosaicos que resistiram em ruínas o passado glorioso.





Leões arcaicos

O Museu Arqueológico de Delos é um museu da Grécia, localizado na ilha de Delos, e dedicado à preservação dos achados no importante sítio arqueológico local.

Seu prédio foi construído em 1904, sendo reformado e ampliado em 1931 e 1972. Suas nove salas de exposição mostram uma das melhores coleções de baixos-relevos e esculturas gregas do mundo, datando desde a Pré-história até o helenismo. Sua coleção tem outros ítens como elementos de arquitetura, vasos, estatuetas, jóias, mosaicos e outros artefatos.

LOCAIS DE ÉFESO = DELFOS

Delfos


Mapa parcial da Grécia, mostrando a posição de DelfosDelfos é uma moderna cidade grega muito conhecida por seu sítio arqueológico, que foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em épocas antigas, era o local dos Jogos Píticos e de um famoso oráculo (o oráculo de Delfos), que ficava dentro de um templo dedicado ao deus Apolo, elaborado por Trofônio e Agamedes. Delfos era reverenciado por todo o mundo grego como o omphalos, o centro do universo.

Delfos fica em um Planalto semicircular conhecido como Phaedriades, junto ao monte Parnaso, e sobranceiro ao vale de Pleistos. 15 km a sudoeste de Delfos, há a cidade-porto de Kirrha, no golfo de Corinto.

Índice [esconder]
1 Associação com Apolo
2 O sítio arqueológico
2.1 O Templo de Apolo e os Tesouros das cidades
2.2 Outros edifícios
3 Referências
4 Ver também


[editar] Associação com Apolo
O nome de Delfos tem origem em Delfíneo, epíteto de Apolo originado em sua ligação com golfinhos. De acordo com a lenda, Apolo teria ido a Delfos com sacerdotes de Creta no dorso de golfinhos. Outra lenda sustenta que Apolo chegou a Delfos vindo do norte e parou em Tempe, uma cidade na Tessália para colher louro, planta sagrada para ele. Com base nesta lenda, os vencedores nos Jogos Píticos recebiam uma coroa de louro colhido em Tempe. Na juventude, Apolo matou a terrível serpente Píton, que viveu em Delfos perto da Fonte Castalian, — de acordo com alguns — porque Píton tinha tentado violar Leto quando se encontrava grávida de Apolo e Ártemis. Esta era a fonte que emitia os vapores [1] que permitiam ao oráculo de Delfos fazer as suas profecias. Apolo matou Píton, mas teve que ser punido por isso, dado que Píton era filha de Gaia. O altar dedicado a Apolo provavelmente foi dedicado originalmente a Gaia e depois a Posseidon. O oráculo nesse tempo predizia o futuro baseado na água ondulante e no sussurro das folhas das árvores.


Ruínas do Templo de Apolo
Vista do teatro de DelfosO primeiro oráculo de Delfos era conhecido geralmente como Sibila, embora seu nome fosse Herófila. Ela cantava as predições que recebia de Gaia. Mais tarde, Sibila tornou-se um título dado a qualquer sacerdotisa devotada ao oráculo. A Sibila apresentava-se sentada na rocha sibilina, respirando os vapores vindos do chão e emitindo as suas frequentemente intrigantes e confusas predições. Pausanias afirmava que a Sibila "nasceu entre o homem e a deusa, filha do monstro do mar e uma ninfa imortal". Outros disseram que era irmã ou filha de Apolo. Ainda outros reivindicaram que Sibila recebera os seus poderes de Gaia originalmente, que passou o oráculo a Têmis, que depois o passou a Phoebe. Este oráculo exerceu uma influência considerável através do país, e foi consultado antes de todos os empreendimentos principais: guerra, fundação das colônias, e assim por diante. Era também altamente respeitada em países semi-helênicos como Macedônia, Lídia, Cária e até mesmo Egipto. O rei Creso da Lídia consultou Delfos antes de atacar a Pérsia, e de acordo com Heródoto recebeu a resposta:

Se você o fizer, destruirá um grande império.

— '

Creso achou a resposta favorável, atacou e foi completamente derrotado (resultando daí, naturalmente, a destruição de seu próprio império).

Alegadamente o oráculo também proclamou Sócrates o homem mais sábio na Grécia, ao que Sócrates respondeu que, se assim era, isso devia-se a ser o único que estava ciente da sua própria ignorância. A afirmação está relacionada com um dos lemas mais famosos de Delfos, que Sócrates disse ter aprendido lá, γνωθι σεαυτον (gnothi seauton, "conhece-te a ti próprio"). Um outro lema famoso de Delfos é μηδεν αγαν (meden agan, "nada em excesso"). No século III d.C., ante o domínio cristão crescente na região, o oráculo, por motivo desconhecido, declarou que a divindade não falaria lá por mais tempo.

Planta do Santuário de Apolo em DelfosDelfos foi ocupada desde o Neolítico, sendo extensamente povoada no período Micênico. A maior parte das ruínas que sobrevivem datam dos séculos VI a IV a.C.

O Templo de Apolo e os Tesouros das cidades
O templo de Apolo em sua forma atual é o terceiro erguido no mesmo lugar. Data do século IV a.C., sendo uma construção no estilo dórico. Erguido sobre as ruínas de outros templos, seus arquitetos foram Spintharos, Xenodoros e Agathon. Originalmente possuía seis colunas na frente e 15 na lateral, mas foi destruído por um terremoto em 373 a.C. Era a sede do culto a Apolo e onde eram proferidos os oráculos. Foi parcialmente restaurado entre 1938 e 1941.

O templo estava rodeado de várias capelas, chamadas de tesouros, já que guardavam os ex-votos e as oferendas das cidades-estado gregas, para comemorar vitórias dedicadas ao deus, ou para agradecer benefícios. De todos o mais importante era o Tesouro de Atenas, hoje o único restaurado, construído para comemorar a vitória na Batalha de Maratona. Outro muito rico era o Tesouro de Sifnos, cujos cidadãos eram abastados por causa da exploração de ouro e prata de sua região. O Tesouro de Argos também é importante, por ser o que se preservou em melhores condições.


O Tesouro de Atenas
O Estádio
O TholosComo resultado destas valiosas doações, Delfos tornou-se um centro de grande riqueza e influência, e funcionava na prática como o banco da Grécia antiga. Mais tarde suas riquezas foram pilhadas por sucessivos conquistadores, sendo uma das causas do declínio da cultura grega.

O muro de pedra que foi construído para sustentar o terraço onde se ergueu o segundo templo é uma atração por si mesmo, por suas pedras serem cobertas de inscrições que ilustram o desenvolvimento da escrita grega da época.

[editar] Outros edifícios
O Altar de Quios estava localizado em frente ao Templo, tendo sido construído pelo povo de Quíos no século V a.C. todo em mármore negro, uma característica incomum na arquitetura grega e que deve ter causado uma grande impressão quando completo. Suas ruínas foram restauradas em 1920.

Construída por Atenas para celebrar a vitória sobre os persas em 478 a.C., a Stoa dos Atenienses era uma estrutura com sete colunas talhadas em blocos únicos de pedra. O Ginásio compreendia uma série de edificações usadas pelos jovens, incluindo uma stoa, uma palestra, piscinas e banhos.

O Estádio, localizado na parte superior da encosta, foi construído originalmente no século V a.C., mas sofreu muitas alterações em épocas posteriores. Podia acolher até 6.500 espectadores, com uma pista de corrida de 177 m de comprimento e 25,5 m de largura.

O Teatro estava instalado na parte superior do complexo, oferecendo uma vista panorâmica do vale de Delfos e de todo o santuário. Data do século IV a.C. mas foi bastante remodelado com o tempo. Possui 35 fileiras de assentos e podia receber 5 mil pessoas.

Por fim o Tholos, no santuário de Atena Pronaia, foi erguido entre 380 e 360 a.C. na ordem dórica, com 20 colunas em uma planta circular de 14,7 m de diâmetro, com 10 colunas coríntias no interior. Está a cerca de 800 m do grupo principal de ruínas.

Referências
↑ Após ter investigado o local, arqueólogos ficaram convencidos que estes vapores são apenas um mito, porque não pôde ser encontrada qualquer evidência para eles, e segundo a opinião-padrão de então na geologia - as emissões gasosas da rocha ocorrem somente em conjunto com atividade vulcânica. Entretanto, recente pesquisa geológica indica que o local do oráculo mostra jovens falhas geológicas, e parece plausível que estas tenham emitido na antiguidade leves gases hidrocarbônicos de pedra calcária betuminosa, com efeito tóxico. De Boer et al. Geology, 29, 2001. pp. 707. [1]






Museu Arqueológico de Delfos


O prédio do MuseuO Museu Arqueológico de Delfos é um dos mais importantes museus da Grécia. Localiza-se nas encostas do Monte Parnaso, no sítio arqueológico das ruínas do Templo de Apolo, onde estava o mais famoso oráculo grego da antigüidade.



História
O primeiro museu de Delfos foi fundado pelo banqueiro e filantropo Andreas Syngros, e construído em 1903 com um projeto de Albert Tournaire, para receber o produto das escavações iniciadas por arqueólogos franceses em 1892.

O prédio original, de duas alas, foi ampliado entre 1935 e 1936, e novamente em 1958 por Patroklos Karantinos, a fim de abrigar o acervo sempre em crescimento com novos achados. A organização da coleção foi concluída em uma primeira etapa em 1963. Em 1975, com a recuperação de um touro recoberto de prata e de objetos crisoelefantinos, parte do laboratório de escultura e dos depósitos foram adaptados como salas de exposição, e o museu foi ampliado novamente em 1999 para adequar-se aos modernos critérios museológicos, recebendo novos laboratórios e depósitos, uma nova fachada, um lobby, uma cafeteria e uma loja, além de remodelar completamente sua sistemática de exposição.








Acervo

Kleobis e Biton
O Museu se dedica à preservação dos achados do sítio arqueológico do santuário de Apolo e arredores, compreendendo elementos arquitetônicos, estatuária e objetos votivos que datam desde a Pré-história até o fim da Idade Antiga, com uma concentração em peças provenientes da época em que o templo gozava de sua maior prosperidade e influência, entre o período arcaico e a era romana.

A coleção é organizada cronologicamente e suas peças são contextualizadas com o auxílio de mapas, textos e modelos de edifícios reconstruídos digitalmente, a fim de possibilitar uma compreensão maior da evolução histórica do local e de sua importância, bem como da identidade das várias oficinas artísticas que funcionaram ali e da evolução urbana e demográfica no entorno conseqüente à existência do santuário. Algumas de suas peças mais importantes, como o célebre Auriga de Delfos, são expostas em salas especiais.

O acervo se estrutura principalmente em torno das seguintes coleções: Santuário de Pronaia, Via Sacra e capelas votivas, Templo de Apolo, e o Tesouro de Siphnos, cujos itens são dispostos nas seguintes salas:

Salas I e II: Origens do santuário e primeiras oferendas. Esta sala apresenta os primórdios do santuário, antes do estabelecimento do culto de Apolo, e a transição para o novo culto, através de estatuetas Micênicas e placas Minoanas e trípodes, as primeiras ofertas à nova divindade. Outras peças compreendem escudos de Creta e Chipre, estátuas de sereias gregas e imagens votivas do período geométrico, figuras de animais, jóias e em especial o kouros dedálico, uma pequena peça de bronze precursora das grandes estátuas do século VI a.C.

Apolo e o corvoSala III: Período Arcaico Inicial. Com um par de kouroi representando possivelmente Kleobis e Biton, além de um grupo de peças em bronze e frisos do Tesouro de Sikonis.
Sala IV: Via Sacra e capelas votivas. Mostra os achados da Via Sacra que levava ao templo, especialmente as oferendas dedicadas ao deus pelas diversas cidades gregas do período arcaico, armazenadas em pequenas capelas, ou Tesouros, erguidas nos arredores do edifício principal.
Sala V: O Tesouro de Siphnos. Expõe elementos de arquitetura do Tesouro (capela votiva) da cidade de Siphnos, incluindo a esfinge de Naxos, frisos, parte do pedimento oriental e cariátides da edícula.
Sala VI: Templo de Apolo. Elementos arquiteturais do antigo templo principal, com estatuária do pedimento, datando dos períodos clássico e arcaico.
Salas VII e VIII: Tesouro de Atenas. Decoração escultórica da capela erguida pelos atenienses, além de frisos, métopes, inscrições de hinos religiosos e o acrotério, representando Amazonas a cavalo.

O AurigaSala IX:
Oferendas do século V a.C. Inclui oferendas e decorações em escultura e terracota dos dois Tesouros dedicados a Athena Pronaia, o Tesouro de Massália e o Tesouro Dórico, além de acrotérios de outros edifícios.
Sala X: Tholos. Sala dedicada ao Tholos, o edifício circular do santuário de Athena Pronaia, com elementos da arquitetura e partes da decoração escultórica.
Sala XI: Períodos Clássico Tardio e Helenístico, com as oferendas de Daochos, o Omphalos e uma grande coluna com figuras femininas dançando, além de uma série de esculturas daqueles períodos.
Sala XII: Períodos Helenístico Tardio e Romano, com frisos das oferendas de Aemilius Paulus (a primeira de um grupo de edificações romanas), o altar de Pronaia, a estátua de Antínoo e outras peças representativas em metal e pedra destes períodos.
Sala XIII: O Auriga. Dedicada à exposição individual da famosa escultura representando um condutor de carruagens, uma das raras representações gregas originais em bronze.
Sala XIV: Declínio e Fim do Santuário. Ilustra os últimos séculos de existência do santuário de Apolo, com retratos de imperadores romanos e elementos arquiteturais e votivos já trazendo símbolos cristãos.




A fonte do poder, no oráculo de Delfos

O templo de Apolo, incrustado na fascinante paisagem montanhosa de Delfos, abrigava o poderoso oráculo e era o mais importante local religioso do antigo mundo grego. Os generais buscavam conselhos do oráculo a respeito de estratégias de guerra. Os colonizadores procuravam orientação antes de suas expedições para a Itália, Espanha e África. Os cidadãos consultavam-no sobre investimentos e problemas de saúde. As recomendações do oráculo emergem de forma notável nos mitos. Quando Orestes perguntou-lhe se deveria vingar a morte de seu pai, assassinado por sua mãe, o oráculo encorajou-o. Édipo, avisado pelo oráculo de que mataria o pai e se casaria com a mãe, esforçou-se para evitar este destino, mas fracassou de forma célebre.

O oráculo de Delfos funcionava em uma área específica, o ádito ou - área proibida -, no núcleo do templo, e por meio de uma pessoa específica, a pitonisa, escolhida para falar, como uma médium possuída, em nome de Apolo, o deus da profecia. A pitonisa era mulher, algo surpreendente se levarmos em conta a misoginia grega. E, contrastando com a maioria dos sacerdotes e sacerdotisas gregas, a pitonisa não herdava sua posição pela nobreza de seus vínculos familiares. Embora devesse ser natural de Delfos, poderia ser velha ou jovem, rica ou pobre, bem-educada ou analfabeta. Ela passava por um longo e intenso período de treinamento, assistida por uma congregação de mulheres de Delfos, que zelavam pelo eterno fogo sagrado do templo.

A Explicação Clássica
A TRADIÇÃO ATRIBUÍA a inspiração profética do poderoso oráculo a fenômenos geológicos: uma fenda na terra, um vapor que subia dela e uma fonte de água. Há mais ou menos um século, os estudiosos rejeitaram esta explicação quando os arqueólogos, escavando o local, não encontraram qualquer sinal de fenda ou gases. Mas o antigo testemunho está bastante difundido e provém de várias fontes: historiadores como Plínio e Diodoro, filósofos como Platão, os poetas Ésquilo e Cícero, o geógrafo Estrabão, o escritor e viajante Pausânias e até mesmo um sacerdote de Apolo que serviu em Delfos, o famoso ensaísta e biógrafo Plutarco.Estrabão (64 a.C.- 25 d.C.) escreveu: "Eles dizem que a sede do oráculo é uma profunda gruta oculta na terra, com uma estreita abertura por onde sobe um pneuma (gás, vapor, respiração, daí as nossas palavras - pneumático - e - pneumonia -) que produz a possessão divina. Um trípode é colocado em cima desta fenda e, sentada nele, a pitonisa inala o vapor e profetiza".

Plutarco (46-120 d.C.) deixou um extenso testemunho sobre o funcionamento do oráculo. Descreveu as relações entre o deus, a mulher e o gás, comparando Apolo a um músico, a mulher a seu instrumento e o pneuma ao plectro, com o qual ele a tocava para fazê-la falar. Plutarco enfatizou que o pneuma era apenas um elemento que desencadeava o processo.
A ÚNICA REPRESENTAÇÃO da sacerdotisa, ou pitonisa, de Delfos, da época em que o oráculo estava ativo, mostra a câmara de teto baixo e a pitonisa sentada em um trípode. Em uma das mãos ela segura um ramo de louro (a árvore
sagrada de Apolo); na outra ela segura uma taça contendo, provavelmente, água proveniente de uma fonte e que penetrava, borbulhando, na câmara, trazendo consigo gases que levavam a um estado de transe. Esta cena mitológica mostra o rei Egeu de Atenas consultando a primeira pitonisa, Têmis.
A peça foi feita por um oleiro ateniense em torno de 440 a.C




Éfeso


Éfeso
Éfeso foi uma das grandes cidades dos jônicos na Ásia Menor, situada no local onde o rio Cayster desagua no Egeu. Era o centro comercial, religioso e político da Ásia Ocidental. E está situada próximo ao lugar onde Caister e Meandro desembocam no Mar Ageu. Foi fundada por colonos provenientes principalmente de Atenas. Ciro, o Grande, incorporou a cidade ao império persa e Alexandre libertou-a em 334 a.C.. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades alcançadas pela pregação dos apóstolos. Situa-se na Turquia atual.

Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25 mil espectadores de uma população total estimada em cerca de 400 mil a 500 mil habitantes. Era a quinta mais populosa cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e VI a.C. Éfeso e Mileto, também na Ásia Menor, são berços da filosofia. Em 133 a.C. Éfeso foi declarada capital da província romana da Ásia, mas pesquisas arqueológicas revelam que Éfeso já se constituía em centro urbano antes de 1000 a.C., quando era ocupada pelos jônios.


Mapa da Lídia na antiguidade
localização de Éfeso e outras cidades do oeste da AnatóliaSua riqueza, contudo, não era apenas material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Ártemis; a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos, a deusa da fertilidade. É dedicado a Ártemis o maior templo nela encontrado por arqueólogos austríacos. Ao lado do templo de Ártemis, com 80 metros de comprimento e 50 metros de largura, foram encontrados suntuosos palácios romanos. Outras descobertas incluem uma bela casa de banho, de mármore, com muitos quartos, uma magnífica biblioteca, a "Catacumba dos Sete Adormecidos", onde foram encontrados centenas de locais de sepultura, e um templo dedicado à adoração ao imperador. Ali havia uma estátua de Domiciano, o imperador que exilou João na ilha de Patmos e perseguiu aos cristãos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do Mediterrâneo, também Éfeso acumulava em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e do judaísmo.

O antigo geógrafo Estrabão, que viveu de 64 a.C. a 25 d.C., descreveu-a como "o maior centro de comércio exterior que havia na "Ásia" (Geografia XII, 8 e 5). Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia.

Nos tempos apostólicos, Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu. Os apóstolos Paulo e João pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim do primeiro século de nossa era foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, ao lado de Esmirna, Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia e Laodicéia. A cidade também foi sede de dois concílios. Nela se localizam ruínas da Basílica de São João, o Teólogo.