Apolo
Apolo Belvedere, uma das mais célebres representações do deus. Original grego de Leocarés, hoje nos Museus VaticanosApolo, filho de Zeus e Leto, e irmão gémeo de Ártemis, deusa da caça, era um dos mais importantes e multifacetados deuses do Olimpo. Nas mitologias grega, romana e etrusca, Apolo foi identificado como o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia, do pastoreio, do tiro com arco, da beleza, da medicina e da cura, da música, da poesia e das artes.
A partir do século III também foi identificado com Hélios, deus do sol, pois era antes o deus da luz, e por paralelismo a sua irmã foi identificada com Diana, a deusa da lua. Mais tarde ainda, foi conhecido principalmente como uma divindade solar.
Sendo o patrono do Oráculo de Delfos, era o deus dos adivinhos e profetas. Sua ligação com a Medicina se fazia pelo seu poder de atrair pragas e a morte súbita, e também através de seu filho Asclépios. Possuindo no mito um rebanho de gado, era o deus dos pastores e defensor dos rebanhos e manadas. Protegia os colonos em terras estrangeiras, liderava as Musas e era o diretor de seu coro. Recebendo de Hermes a lira, firmou sua posição como o deus da Música, e era homenageado com uma forma especial de hino, o peã. Finalmente, Apolo é o deus dos jovens rapazes, ajudando na transição para a idade adulta,sendo os rapazes que o acompanhavam "alunos" do deus na prática da pederastia. Assim, ele é sempre representado como um jovem, frequentemente nu, para simbolizar a pureza e a perfeição.
Apolo representa a harmonia, a moderação, a ordem e a razão, em contraste complementar a Dionísio, o deus do êxtase e da desordem.
Etimologia
Era chamado pelos gregos de Ἀπόλλων (Apóllōn) ou Ἀπέλλων (Apellōn), pelos romanos de Apollo e pelos etruscos de Apulu ou Aplus. A origem do nome Apolo é incerta. Platão o associa a ἀπόλυσις (redimir), ἀπόλουσις (purificação), ἁπλοῦν (simples), ou Ἀει-βάλλων (o que dispara). Plutarco sugere uma relação com ἁπλοῦν (unidade), e Hesíquio de Alexandria com απελλα (assembléia), pelo que o tornava o deus da Política. Walter Burkert sugere que a forma Apellai é afim de Apaliuna, um antigo deus da Anatólia cujo nome significa pai leão ou pai luz [1]. Mais tarde seu nome foi ligado ao verbo απολλυμι (destruir). De Grummond o associou ao deus hitita ou hurrita Aplu, invocado durante as pragas, derivado talvez do babilônio Aplu Enlil, que quer dizer filho de Enlil, epíteto de Nergal, uma outra divindade associada ao deus do sol Shamash da
Possivelmente o culto a Apolo chegou ao mar Egeu antes da época arcaica, entre 1100 e 800 a.C., vindo da Anatólia, embora historiadores como Burkert e Hertel reiterem sua origem totalmente grega [5]. Homero o cita protegendo os troianos contra os gregos, sugerindo sua associação com o oriente. Seu poder de atrair ou erradicar pragas o faz similar em atributos ao deus Aplu Enlil (ou Nergal) da Babilônia e o Aplu hurrita, similitude que reforça as etimologias orientais sugeridas.
Sua ligação com a cura advém de sua absorção do antigo deus curador Peã (PA-JA-WO na linear B), da civilização Micênica, citado por Homero [6] e por Hesíodo [7]. As funções curativas do deus Peã estavam ligadas aos cantos de exorcismo, que mais tarde passaram a ser os hinos laudatórios que receberam o mesmo nome, peã, entoados pelos gregos em cultos e, pelos romanos, antes das batalhas, por ser Apolo identificado com as vitórias após ter morto a serpente Píton.
Seu culto já estava firmemente estabelecido antes do começo dos registros escritos na Grécia, e estava tão disseminado que diversas cidades assumiram o nome de Apolônia, e pessoas chamadas de Apolodoro ou Apolônio eram comuns. Seus dois santuários maiores, Delfos e Delos, eram dos mais influentes da antiga Grécia. Também era cultuado de forma importante em Claros e Abas. Outros santuários havia em Dídima, Hierápolis Bambyce, Corinto, Bassae, Patara e Segesta.
Sua árvore sagrada era o loureiro. Crê-se que alguns sacerdotes mastigavam loureiro para dizerem as profecias, outros usavam ramos de loureiro para aspergir o templo na purificação, ou para purificar a água com o fogo. As coroas de louro eram muitas vezes oferecidas a alguém que tinha conseguido algo extraordinário, superando a si mesmo, na procura da aretê, o ideal grego simbolizado por este jovem deus. Os animais que lhe estavam associados eram o lobo, o golfinho, o corvo, o cisne, a cigarra, o falcão, a serpente, o rato e o grifo. A lua cheia e a nova lhe pertenciam, e os dias 7º e 20º de cada mês, e seus festivais eram numerosos. Mais tarde fixou-se o dia 22 de janeiro em sua homenagem.
Sua primeira vinculação com os oráculos parece ser originada do desejo dos doentes de saber o prognóstico de seus males. Dois de seus filhos também se tornaram patronos de oráculos: Anfiarão, em Oropos, ao norte de Atenas, e Trofônio, situado em Lebadéia, a leste de Delfos.
Ver artigo principal: Oráculo de Delfos
Seu culto foi adotado pelos romanos, sendo identificado com Febo, e o Oráculo de Delfos já era consultado pelos italianos desde a época do reinado. No século V a.C. foi estabelecido um templo nos Campos Flamínios, dedicado a Apolo Sosiano [8]. Durante a II Guerra Púnica foram instituídos os Jogos Apolíneos [9], e Augusto se colocou sob sua proteção direta [10], homenageando-o com jogos qüinqüenais, ampliando seu templo e doando-lhe riquezas conquistadas na Batalha de Actium, além de construir-lhe um novo templo no Palatino [11], que se tornou a sede da culminação dos jogos seculares celebrados no ano 17 para comemorar o início de uma nova era [12]
Também teve templos romanos em Termon, em Megalópolis, em Apolônia, Ortígia, Figalia, Corinto e Delos. Seu culto espalhou-se pela maior parte da área de influência do Império Romano, e foi identificado com vários deuses regionais associados à cura, especialmente celtas
Epítetos e títulos de culto
Apolo lício, cópia romana de um original grego do século IV d.C.. Museu do Louvre
Ruínas do Templo de Apolo em Corinto
Ruínas do Templo de Apolo em Delfos
Ruínas do Templo de Apolo em DídimaApolo, como outras deidades, tinha diversos títulos, que lhe eram aplicados para refletir a diversidade de seus papéis, obrigações e aspectos.
Epítetos gregos
Egletes: radiante [14]
Lício: Λυκειος, luminoso
Acestor: Ακέστωρ, curador [15]
Acésio: Ακεσιος, curador
Alexikakos: Άλεξίκακος, aquele que afasta a desgraça
Apotropeu: aquele que afasta o mal
Iatros: Ιατρος, médico
Esminteu: Σμινθειος, caçador de ratos
Parnópio: Παρνοπιος, salta-montes
Aphetoros: deus do arco
Argurotoxos: Άργυρότοξος, do arco de prata
Hekaergos: Έκάεργος, que atira longe, referindo às suas flechas
Hekebolos: Έκηϐόλος, que dispara longe
Licio: Λυκιος, matador de lobos, ou Lykegenes, nascido de uma loba ou nascido na Lícia
Arcagetes: Αρχηγετης, diretor da fundação, por ser fundador das muralhas de Megara
Nomios: vagabundo
Loxias: Λοξίας, oblíquo, pelos oráculos ambíguos
Musagetes: Μουσαγέτης, chefe das musas
Ninfagetes: chefe das ninfas
Acrefio: epíteto com que era adorado na cidade Acréfia, supostamente fundada por seu filho Acrefeu
Clarios: Κλαριος, do dórico κλαρος, doação de terra, por sua supervisão sobre as cidades e colônias
Clario: Κλαριος, pelo santuário que tinha em Claros, Jônia
Cíntio: proveniente de seu nascimento no monte Cinto de Delos
Cirreu: de Círria, localidade próxima a Delfos
Delfínio: Δελφινιος, do útero, que associa Apolo com Delphoi, de Delfos
Pítio: Πυθιος, pítico, de Πυθο, nome homérico de Delfos
Timbreu: Θυμβριος, pelo templo que tinha em Timbra
Epítetos romanos
Febo: brilhante
Averruncus: aquele que afasta o mal
Medicus (médico)
Culicarius: o que afasta os mosquitos
Articenens: o que leva o arco
Coelispex: o que observa o céu
Lesquenório: de leschis, porque presidia as assembléias poéticas e musicais e as reuniões das musas
Actiaco: epíteto que recebeu em Actium, um de seus principais lugares de culto.
Epítetos celtas
Atepomarus: grande ginete, ou dono de um grande cavalo. Sob este nome Apolo foi adorado em Mauvrieres (Indre). No mundo celta os cavalos estavam estreitamente relacionados com o sol.[16][17]
Belenus: brilhante. Este epíteto se deu a Apolo em zonas da Gália, norte da Itália e na Nórica, atual Áustria. Apolo Belenus era um deus solar e da cura [18][19][20][21]
Cunomaglus: senhor dos cães de caça, título dado a Apolo em um altar de Wiltshire. Pode ter sido um deus de cura, e talvez tenha havido um deus anterior, Cunomaglus, também associado à medicina [22]
Grannus: originalmente um deus arcaico da cura, mais tarde fundido a Apolo [23][24])
Maponus: conhecido graças a inscrições encontradas na Inglaterra, este deus pode ser uma fusão local de Apolo e Maponus
Moritasgus: massas de água marinha. Epíteto dado a Apolo em Alesia, onde foi adorado como deus da cura e, possivelmente, dos médicos.[25]
Vindonnus: luz clara. Teve um templo em Essarois, perto de Châtillon-sur-Seine. Foi um deus de cura, especialmente dos olhos.
Virotutis: benfeitor da humanidade. Foi adorado, entre outros lugares, em Fins d'Annecy e Jublains.
[editar] Os mitos
Apolo nasceu de um dos amores adulterinos de Zeus. Quando Hera descobriu a gravidez da rival Leto, proibiu-lhe que desse à luz em terra firme, fosse no continente fosse em qualquer ilha, e colocou em seu encalço a serpente Píton. Perambulando sem destino, Leto acabou por chegar a Delos, uma ilha flutuante criada por Poseidon, compadecido dos seus sofrimentos, e ali deu à luz aos seus gêmeos Apolo e Ártemis. Depois do nascimento, Zeus fixou a ilha no fundo do mar, e mais tarde ela foi consagrada a Apolo.
Outras versões dizem que Hera seqüestrou Ilítia, a deusa dos partos, para impedir o nascimento, mas os outros deuses a aplacaram oferecendo-lhe um colar de âmbar de oito metros de comprimento. Ártemis nasceu antes, e ajudou sua mãe para o parto de Apolo. Com apenas três dias de vida Apolo vingou sua mãe e matou Píton, esfolou-a, e com a sua pele cobriu a trípode das pitonisas.
Seu primeiro amor foi a ninfa Corônis, que lhe deu como filho Asclépio. Tornando-se este um mestre na arte de curar tão poderoso que podia ressuscitar os mortos, ameaçava com isso o poder soberano de Zeus, ultrajava Temis e roubava súditos a Hades, pelo que foi morto pelo raio de Zeus. Para vingar-se, como não podia voltar-se contra seu pai, Apolo matou os Cíclopes, que haviam forjado os raios, e por isso foi castigado. Deveria ter sido desterrado para o Tártaro, mas graças à interferência de sua mãe o castigo foi comutado em um ano de trabalhos forçados como um mortal para o rei Admeto. Sendo bem tratado pelo rei durante sua expiação, Apolo ajudou-o a obter Alceste e a ter uma vida mais longa que a que o destino lhe reservara.
Durante a Guerra de Tróia, Apolo participou ao lado dos troianos, e disseminou a peste entre os gregos em resposta a um insulto de Agamemnon a Crises, um de seus sacerdotes cuja filha Criseida havia sido seqüestrada. Apolo exigiu sua libertação, provocando a ira de Aquiles. Protegeu Enéias quando este foi ferido por Diomedes e ajudou Páris a matar Aquiles, que havia morto Troilo, filho do deus com Hécuba.
Descendência
Além de Asclépio, já citado, com Cirene teve Aristeu, com Hécuba foi pai de Troilo, com Arsínoe teve Eriopis, e amando Creusa gerou Íon. De Calíope gerou Lino e Orfeu; de Dríope gerou Anfiso; de Etusa, Eleutério; de Quíon, Fílamon, e de Manto, Mopso. De mães desconhecidas teve Cicno, Cíniras e Femónoe.
Andrea Appiani: Apolo e Jacinto
Apolo e Dafne, de Bernini[editar] Amantes
Boa parte dos mitos que dizem respeito a Apolo falam dos seus inúmeros amores, sendo os mais famosos Dafne,primeiro amor do deus,uma ninfa que rejeitou seu amor e foi transformada em loureiro (daí a sacralidade da árvore para Apolo), Jacinto, um jovem mortal muito amado pelas divindades, principalmente por Apolo, que se transformou na flor com o mesmo nome, e Ciparisso, o qual se transformou em cipreste. Nestes mitos amorosos Apolo nunca tem sorte, e conta-se que isto se deve ao facto de ele se gabar de ser o melhor arqueiro entre os deuses, o que fez com que Eros, deus do amor, sentisse inveja. Apolo também amou Leucotéia, Castália, Sínope, Marpessa, Cassandra e Acanta.
Apolo, eterno kouros imberbe, foi o deus grego que manteve as relações pederastas mais célebres, o que não surpreende, sendo ele o deus da palestra, onde os jovens se reuniam para praticar atletismo. Apolo representava para eles o educador ideal, o erastes [26]. Todos os seus alunos-amantes masculinos eram mais jovens que ele, como era o hábito entre os gregos que acreditavam que a primeira relação sexual de um jovem não poderia ser como uma mulher,pois esta seria desprovida de inteligência.Assim,Apolo sendo o primeiro amante,o erastes poderia passar o conhecimento aos jovens,os eromenos. Muitos destes jovens morreram "acidentalmente", significando que estes mitos simbolizavam ritos de passagem, quando o jovem,o efebo deveria morrer para renascer como adulto.
[editar] Outras histórias
Apolo recebeu a lira de Hermes, que a havia criado com o casco de uma tartaruga e com as tripas do gado que havia roubado de Apolo. Indignado com o furto, Apolo exigiu de Maia, mãe de Hermes, que seu filho devolvesse o rebanho. Enquanto a discussão prosseguia, Hermes começou a tocar a lira, que foi tão admirada por Apolo que a recebeu de presente do irmão, e com isso perdoando-o pela artimanha. Também de Hermes veio a syrinx, trocada pelo caduceu.
Apolo matou os filhos de Níobe,apesar de ter tentado salvar um, Ilioneu, que havia clamado por ajuda, vingando a ofensa que esta havia proferido contra sua mãe Leto, gabando-se de ter muitos filhos, enquanto Leto havia tido apenas dois. Algumas versões da lenda contam que alguns filhos foram perdoados. Orestes recebeu ordem do Oráculo de Delfos para matar sua mãe, Clitemnestra, e seu amante, Egisto. Mesmo sendo um decreto divino, era um crime contra seu próprio sangue, e por isso Orestes foi duramente atormentado pelas Erínias, até que invocou um julgamento, tendo Apolo como seu advogado, que resultou em um empate. Então Atena pronunciou seu voto favorável, hoje conhecido como voto de Minerva.
Quanto à música, Apolo competiu com Cíniras, seu filho, que perdeu e cometeu por isso o suicídio. Competiu também com o sátiro Mársias, que ao perder foi esfolado vivo como fora tratado entre os dois e trasnformado pelo deus piedoso em um rio.Competira também com Pã, quando foi juiz o rei Midas. Dando Pã como vencedor, foi punido pelo deus do sol e da música, que lhe deu orelhas de burro.
Matou os Aloídas quando tentaram atacar o Olimpo, e transformou o deus Cefiso,pai de Narciso em um monstro marinho.
APOLO TENTANDO COMER MAIS UMA
Google sobre Apolo
Você quis dizer: Novo Pólo?
Google sobre Apolo
Aquele desgraçado descobriu que eu não possuo pinto
C&A sobre Apolo
Ele adora uma suruba
As nove musas sobre Apolo
Eu tentei dar pra ele
Acteon sobre Apolo
Foi traumatizante ver C&A nu
Apolo desabafando enquanto abraça um de seus ursos de pelúcia
Eu apareci mais do que ele
Ártemis sobre o irmão
Mais pelo menos eu sou homem de verdade
Apolo zombando da irmã que é sapata
Aquele desgraçado tentou matar meu macho!
Atena sobre a tentativa de Apolo de matar C&A
Apolo é o deus grego do sol e dos músicos. Ele é irmão mais novo de Ártemis, a deusa da lua e filho de Latona e Zeus.
História
Ele era um ninfomaníaco que adorava comer as nove musas, as Ninfa (mitologia), e qualquer animal ou ser vivo que surgisse em sua frente! Tinha um enorme rebanho de cabeças de gado que satisfazia seus desejos sexuais quando não havia nenhuma divindade disponível. Possuía um cabaré chamado de Delfos e lá, dizia poder ver o futuro (mas sabemos muito bem que na realidade, o que ele via era outra coisa).
Participação em cavaleiros do zodíaco:
Apolo apos descobrir que C&A não tem pintoSua irmã gemia, Ártemis, era sapata, e mantinha um relacionamento amoroso com a deusa Atena. Foi aí que Apolo descobriu que Atena estava traindo sua amada irmã com o cavaleiro C&A. Puta da vida, Apolo e Ártemis mandaram 3 anjos gays matarem C&A,mas infelizmente, não conseguiu e Apolo teve que ir lá para mandar C&A e Atena direto pro inferno... A luta não foi muito justa, mas Apolo tinha tudo para vencer! Apolo começou dando um golpe extremo,quando C&A ia finalmente morrer chega Atena para salvá-lo como sempre. No meio da batalha, C&A e Atena acabaram ficando despidos e o pobre Apolo não acreditou no que viu: C&A não tem pinto... coisa que o deixou muito traumatizado.
Depois do trauma
Apolo na capa da revista GApós ter visto que C&A não possuía pinto, Apolo ficou com sérios distúrbios psicológicos, e teve que se internar um tempo em Delfos, para poder recuperar a sua masculinidade. Lá, ele foi tratado pelo grande mestre Chuck Norris e logo depois liberado. A uns anos atrás ele conheceu a NASA (Nazare Tedesco de senhora do destino) a rapariga mais famosa do Hell de Janeiro. Juntos, construíram um foguete que foi para a lua e fez grande sucesso na época. Hoje em dia, Apolo virou um puta de um doido e é considerado o principal causador do aquecimento global! Outro fato curioso sobre o deus, é que ele gosta de observar as mulheres em quanto se bronzeiam. Apolo se uniu a sua irmã Artemis e ao mestre Chuck Norris na incansável luta contra os homens sem pinto: Emos.
APOLO
Figura complexa e enigmática, que transmitia aos homens os segredos da vida e da morte, Apolo foi o deus mais venerado no panteão grego depois de Zeus, o pai dos céus.
Os santuários dedicados a essa divindade, sobre cuja origem - oriental ou indo-européia - existem dúvidas, se estendiam por todo o Mundo Helênico; a ele era consagrado o templo de Delfos, o de maior importância na Grécia, mencionado já na Ilíada.
Nesse santuário, centro do culto "Apolíneo", a Pítia, ou Pitonisa, aspirava os vapores que saíam de uma fenda na terra e, em profundo êxtase, pronunciava o oráculo sob a influência do deus.
Apolo e sua irmã gêmea Ártemis (identificada pelos romanos com Diana) eram filhos de Zeus e Leto, da estirpe dos Titãs. Segundo a lenda, os dois nasceram na ilha de Delos, outro dos lugares importantes de seu culto, onde Leto se havia refugiado, perseguida pelo implacável ciúme de Hera, esposa de Zeus.
Apolo, com um ano de idade e armado de arco e flechas, perseguiu a serpente Píton, também inimiga de sua mãe, até o lugar sagrado de Delfos, e ali a matou.
Zeus recriminou o filho pela profanação do santuário e, em memória da serpente, instituiu os Jogos Píticos. O poder de Apolo se exercia em todos os âmbitos da natureza e do homem.
Por isso, suas inovações eram múltiplas e variadas. Além de ser por excelência o deus dos oráculos e fundador de importantes cidades, sua proteção - e sua temível ira - abarcava desde a agricultura e o gado até a juventude e seus exercícios de ginástica, assim como os marinheiros e navegantes. Tinha poder sobre a morte, tanto para enviá-la como para afastá-la, e Asclépio (o Esculápio Romano), o deus da medicina, era seu filho. Considerado também o "Condutor das Musas", tornou-se deus da música por ter vencido o deus Pã em um torneio musical. Seu instrumento era a lira.
A identificação de Apolo com o Sol - daí ser chamado também Febo (brilhante) - e o ciclo das estações do ano constituía, no entanto, sua mais importante caracterização no mundo helênico.
Apolo, que durante o inverno vivia com os hiperbóreos, mítico povo do norte, regressava a Delos e Delfos a cada primavera, para presidir às festas que, durante o verão, eram celebradas em sua honra.
O culto de Apolo também teve grande amplitude em Roma.
As numerosas representações que dele fizeram artistas de todos os tempos, tanto na antiguidade Greco-Romana como nos períodos Renascentista e Barroco, mostraram-no como um deus de beleza perfeita, símbolo da harmonia entre corpo e espírito.
APOLO
Apolo ("destrói" ou "excita") é um deus na mitologia grega (Hélios na mitologia romana), filho de Zeus e Leto, e irmão gémeo de Artemis (deusa da caça). Numa época mais tardia foi identificado com Helios, deus do sol e, por arrastamento, a sua irmã foi identificada com Selene, deusa da lua. Mais tarde ainda, foi conhecido primordialmente como uma divindade solar. Na mitologia etrusca, foi conhecido como Aplu.
Apolo - Filho de Zeus e de Leto, também chamado Febo, irmão gêmeo de Ártemis, nasceu às fraldas do monte Cinto, na ilha de Delos. É o deus radiante, o deus da luz benéfica.
A lenda mostra-nos Apolo, ainda garoto, combatendo contra o gigante Títio e matando-o, e contra a serpente Píton, monstro saído da terra, que assolava os campos, matando-a também. Apolo é porém, também concebido como divindade maléfica, executora de vinganças.
Em contraposição, como dá a morte, dá também a vida: é médico, deus da saúde, amigo da juventude bela e forte. É o inventor da adivinhação, da música e da poesia, condutor das Musas, afasta as desventuras e protege os rebanhos.
Fonte: geocities.yahoo.com.br
APOLO
Nascimento de Apolo e Diana
Apolo e Diana são filhos de Júpiter e de Latona, personificação da Noite, divindade poderosa cuja união com Júpiter produziu o Universo. Segundo a tradição, Latona vê-se, em seguida, relegada ao segundo lugar e quase não aparece na mitologia a não ser como vítima de Juno.
A Terra, por instigação de Juno, quis impedi-la de achar lugar onde pudesse dar à luz os filhos que trazia no seio. Entretanto, Netuno, vendo que a infeliz deusa não encontrava abrigo onde quer que fosse, comoveu-se e fez sair do mar a ilha de Delos. Sendo essa ilha, a princípio, flutuante, não pertencia à Terra, que assim não pôde nela exercer a sua funesta ação.
Delos, diz o hino homérico, rejubilou-se com o nascimento do deus que atira os seus dardos para longe. Durante nove dias e nove noites, foi Latona dilacerada pelas cruéis dores do parto.
Todas as deusas, as mais ilustres, reúnem-se-lhe em torno. Dionéia, Réa, Têmis que persegue os culpados, a gemedora Anfitrite, todas, exceto Juno dos braços de alabastro, que ficou no palácio do formidando Júpiter. Entretanto, somente Ilitia, deusa dos partos, é que ignorava a nova; achava-se sentada no topo do Olimpo, numa nuvem de ouro, retida pelos conselhos de Juno, que sofria um ciúme furioso, porque Latona dos cabelos formosos iria certamente dar à luz um filho poderoso e perfeito.
Então, a fim de levarem Ilitia, as demais deusas enviaram de Delos a ligeira Íris, prometendo-lhe um colar de fios de ouro, com nove cúbitos de comprimento. Recomendam-lhe sobretudo que a advirta, à revelia de Juno, de medo que esta a detenha com as suas palavras. Íris, rápida como os ventos, mal recebe a ordem, parte e cruza o espaço num instante.
Chegada à mansão dos deuses no topo do Olimpo, Íris persuadiu Ilitia, e ambas voam como tímidas pombas. Quando a deusa que preside aos partos chegou a Delos, Latona experimentava as mais vivas dores. Prestes a dar à luz, abraçava uma palmeira e os joelhos apertavam a relva mole. Em breve nasce o deus; todas as deusas dão um grito religioso. Imediatamente, divino Febo, elas te lavam castamente, purificam-te em límpida água e te envolvem num véu branco, tecido delicado, que elas cingem com um cinto de ouro. Latona não aleitou Apolo de gládio resplendente. Têmis, com as suas imortais mãos, oferece-lhe o néctar e a divina ambrósia. Latona alegrou-se enormemente por ter gerado o valoroso filho que empunha um temível arco.
Apolo e Diana nasceram, pois, em Delos, e é por isso que Apolo se chama, freqüentemente, o deus de Delos.
Latona e a Serpente Pitão
Entretanto Juno, não conseguindo perdoar à rival ter sido amada por Júpiter, instigou contra ela um monstruoso dragão, filho da Terra, chamado Delfíneo ou Pitão, que fora incumbido da guarda dos oráculos da Terra, perto da fonte de Castalia. Obedecendo às sugestões de Juno, Pitão perseguia sem cessar a infeliz deusa, que escapava da sua presença apertando entre os braços os filhos. Num vaso antigo, vemo-lo sob a forma de uma longa serpente que ergue a cabeça, desenrolando o corpo, e persegue Latona. A deusa teme, enquanto os filhos, que não percebem o perigo, estendem os bracinhos para o monstro.
Os Camponeses Carianos
Quando Latona, perseguida pela implacável Juno, fugia com os dois filhos ao colo, chegou à Caria. Num dia de intenso calor, deteve-se aniquilada pela sede e pelo cansaço às margens de um tanque do qual não ousava aproximar-se. Mas alguns camponeses ocupados em arrancar caniços impediram-na de beber, expulsando-a brutalmente. A infeliz Latona rogou-lhes, em nome dos filhinhos, que lhe permitissem sorver umas gotas de água, mas eles a ameaçaram se não afastasse quanto antes, e turvaram as águas com os pés e as mãos, a fim de que a lama revolvida aparecesse à tona. A cólera de que Latona se sentiu possuída fez com que se esquecesse da sede, e lembrando-se de que era deusa: "Pois bem, disse-lhes, erguendo as mãos ao céu, ficareis para sempre neste tanque". O efeito seguiu de perto a ameaça, e aqueles desalmados se viram transformados em rãs. Desde então, não cessam de coaxar com voz rouca e de chafurdar na lama. Alguns lobos, mais humanos que os camponeses, conduziram-na às margens do Xanto, e Latona pôde fazer as suas abluções nesse rio, que foi consagrado a Apolo. Rubens, no museu de Munich e Albane no Louvre possuem quadros em que vemos Latona e os filhos na presença dos camponeses de Caria, que a repelem e se transformam em rãs. Na fonte de Latona, em Versalhes, Balthazar Marsy representou a deusa, com os dois meninos, implorando a vingança do céu contra os insultos dos camponeses. Cá e lá, rãs, lagartos, tartarugas, camponeses e camponesas cuja metamorfose se inicia, lançam contra Latona jatos de água que se cruzam em todos os sentidos.
O Tipo de Apolo
Esplendente é o epíteto que se dá a Apolo, considerado deus solar. Apolo atira ao longe as suas setas, porque o sol dardeja ao longe os seus raios. É o deus profeta, porque o sol ilumina na sua frente e vê, por conseguinte, o que vai suceder; é o condutor das Musas e o deus da inspiração, porque o sol preside às harmonias da natureza; é o deus da medicina, porque o sol cura os doentes com o seu benéfico calor.
Apolo, o Sol, o mais belo dos poderes celestes, o vencedor das trevas e das forças maléficas, tem sido representado pela arte sob vários aspectos. Nos tempos primitivos, um pilar cônico, colocado nas grandes estradas, bastava para lembrar o poder tutelar do deus. Quando nele se pendem as armas, é o deus vingador que premia e castiga; quando nele se pendura uma cítara, torna-se o deus cujos harmoniosos acordes devolvem a calma à alma agitada.
O Apolo de Amicleu, reproduzido em medalhas, pode dar uma idéia do que eram, na época arcaica, as primeiras imagens do deus, sensivelmente afastadas do tipo que a arte adotou mais tarde. Em bronzes de data menos antiga, mas ainda anteriores à grande época. Apolo está representado com formas mais vigorosas do que elegantes, e os anéis achatados da sua cabeleira o aproximam um pouco das figuras de Mercúrio.
No tipo que tem dominado, Apolo usa cabelos longuíssimos, separados por uma risca no meio da cabeça e afastados de cada lado da testa. Às vezes, eles se prendem atrás, na nuca, mas, outras, flutuam. Vários bustos e moedas nos mostram tais diferentes aspectos.
Apolo é sempre representado jovem e emberbe, porque o sol não envelhece. Algumas das suas estátuas o mostram até com os caracteres da adolescência, por exemplo o Apollino de Florença. No Apolo Sauróctone, o jovem deus está acompanhado de um lagarto, que ele sem dúvida acaba de excitar com a flecha para o arrancar ao torpor e obrigá-lo a caminhar. Apolo, sem caráter, é considerado o sol nascente, ou o sol da primavera, porque a presença do lagarto coincide com os seus primeiros raios.
O grifo é um animal fantástico, que vemos freqüentemente perto da imagem do deus ou atrelado ao seu carro. Tem a cabeça e as asas de águia, com corpo, patas e cauda de leão. Os grifos têm por missão guardar os tesouros que as entranhas da terra ocultam, e é para obter o ouro de que são detentores, que os Arimaspes lutam constantemente contra eles. Os combates constituem o tema de grandíssimo número de representações, principalmente em terracotas ou em vasos. Os Arimaspes são guerreiros fabulosos, que usam vestes análogas às das amazonas.
Delfos, Centro do Mundo
O sol vê antes dos homens porque produz a luz com os seus raios; é por isso que prevê o futuro e pode revelá-lo aos homens. Esse caráter profético é um dos atributos essenciais de Apolo; dá os seus oráculos no templo de Delfos, situado no centro do mundo. Ninguém duvida de tal fato, porque tendo Júpiter soltado duas pombas nas duas extremidades da terra, elas voltaram a encontrar-se justamente no ponto em que está o altar de Apolo. Assim, em vários vasos, vemos Apolo sentado no omphalos (o umbigo da terra), de onde dá os oráculos.
Delfos chama-se também às vezes Pito, do nome da serpente Pitão, que ali foi morta por Apolo.
Apolo, provido de temíveis setas, quis experimentá-las ferindo o perseguidor da sua mãe. Mal o monstro se sente atingido, é presa das mais vivas dores e, respirando com esforço, rola sobre a areia, assobia espantosamente, torce-se em todas as direções, atira-se ao meio da floresta e morre exalando o hálito empestado.
Apolo contentíssimo com o triunfo, exclama: "Que o teu corpo seco apodreça nesta terra fértil; não serás mais o flagelo dos mortais que se nutrem dos frutos da terra fecunda, e eles virão imolar-me aqui magníficas hecatombes; nem Tifeu, nem a odiosa Quimera poderão arrancar-te à morte; a terra e o sol no seu curso celeste farão apodrecer aqui o teu cadáver." (Hino homérico).
Aquecidos pelos raios do sol, o monstro começa a apodrecer. Foi assim que aquela região tomou o nome de Pito: os habitantes deram ao deus o nome de Pítio, porque em tais lugares o sol, os seus raios devoradores, decompôs o terrível monstro.
Segundo as narrações dos poetas, o fato deve ter-se verificado quando Apolo era ainda adolescente, mas o crescimento dos deuses não está submetido às mesmas leis que o dos homens, e quando os escultores representam a vitória de Apolo, mostram o deus com as feições de um jovem que já atingiu a plenitude da força. É o que se nos depara numa das maiores obras-primas da escultura antiga, o Apolo do Belvedere. Essa estátua, de mármore de Luni, foi descoberta no fim do século quinze, perto de Capo d'Anzo, outrora Antium, e, adquirida pelo papa Júlio II, então cardeal em vésperas de ser eleito para o pontificado, mandou ele a colocassem nos jardins do Belvedere.
Todas as fórmulas da admiração foram esgotadas diante do Apolo do Belvedere, e a estátua, desde que se tornou conhecida, não deixou de provocar o entusiasmo dos artistas.
A Disputa do Tripé
Apolo, após matar a serpente Pitão, envolveu o tripé com a pele do monstro que, antes dele, possuía o oráculo. Uma medalha de Crotona nos mostra o tripé entre Apolo e a serpente: o deus dispara a seta contra o inimigo. Foi por ocasião dessa vitória que Apolo institui os jogos pítios.
Uma vivíssima disputa, freqüentemente representada nos baixos-relevos da época arcaica, verificou-se entre Apolo e Hércules em torno do famoso tripé. Hércules consulta Pítia em circunstância na qual esta se recusara a responder. O herói, enfurecido, apoderou-se do tripé, que Apolo resolveu imediatamente reconquistar. Foi tão viva a luta entre os dois combatentes que Júpiter se viu obrigado a intervir mediante o raio.
O tripé de Apolo foi freqüentemente representado na arte antiga, e restam-nos monumentos em que vemos até que ponto se unia o bom gosto à riqueza na escultura ornamental dos antigos.
O Oráculo de Delfos
O oráculo de Apolo, em Delfos, era o mais famoso da Grécia. Foi o acaso que levou ao descobrimento do lugar em que deveria erguer-se o santuário. Umas cabras errantes nos rochedos do Parnaso, aproximando-se de um buraco do qual saíam exalações malignas, foram tomadas de convulsões. Acorrendo à notícia daquele prodígio, os habitantes da vizinhança quiseram respirar as mesmas exalações e experimentar os mesmos efeitos, uma espécie de loucura misto de contorções e brados, e seguida de dom de profecia. Tendo-se alguns frenéticos atirado ao abismo de onde proviam os vapores proféticos, colocou-se sobre o buraco uma máquina chamada tripé, por três pés sobre os quais pousava, e escolheu-se uma mulher para a ele subir e poder, sem risco, receber a embriagadora exalação.
Na origem, a resposta do deus, tal qual a davam os sacerdotes, era sempre formulada em versos; mas tendo tido um filósofo a idéia de perguntar porque o deus da poesia se exprimia em maus versos, a ironia foi repetida por todos, e o deus passou a falar somente em prosa, o que lhe aumentou o prestígio.
A crença de que o futuro pudesse ser predito de maneira certa pelos oráculos, desenvolveu singularmente na antigüidade a idéia da fatalidade, que em nenhuma parte transparece tão nitidamente como na lenda de Édipo; os seus esforços não conseguem livrá-lo à sentença que lhe foi anunciada pelo oráculo, e tudo quanto ele faz para evitar o destino só lhe acelera os inclementes decretos.
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