sábado, 28 de novembro de 2009

VENTOS




A mitologia grega apresenta três personagens com o mesmo nome de Éolo, cujas tradições se confundem, o que acarreta certa confusão para essa figura.

Um dos heróis com o nome de Éolo é o rei mítico da Magnésia, na Tessália, filho de Helena e pai de Sísifo.

Foi o ancestral dos eólios e deu nome à terra em que viviam, a Eólia, na costa oeste da Anatólia. Seus filhos Cânace e Macareu cometeram incesto e depois se suicidaram.

A história deles serviu de tema à tragédia Éolo, de Eurípides, que se perdeu.

O segundo personagem de nome Éolo é neto do mesmo rei da Magnésia e filho do deus Posêidon com Melanipe.

Quando esta deu à luz gêmeos, seu pai mandou cegá-la, prendeu-a num calabouço e expôs as crianças à intempérie. Teano, esposa do rei da Icária, ameaçada de abandono pelo marido por não conceber, acolheu os dois, mas pouco depois deu também à luz gêmeos.

Mais tarde, sugeriu aos filhos legítimos que matassem Éolo e Beoto, mas como estes eram filhos de um deus, levaram a melhor e mataram os filhos de Teano.

O rei, que preferia os adotivos, soube da verdadeira história, mandou matar Teano e casou-se com Melanipe.

Homero, na Odisséia, fala de um Éolo, filho de Posêidon. Rei dos ventos, acolheu Ulisses em sua ilha e deu-lhe um odre, em que guardava os ventos adversos.

Em liberdade ficou apenas Zéfiro, que soprava suavemente sobre as velas das naus.

Enquanto Ulisses dormia, seus companheiros, à procura de vinho e de ouro, abriram o odre e desencadearam uma tormenta que acabou por devolvê-los à Eólia.

Esse episódio levou Éolo a pensar que os deuses perseguiam Ulisses e seus companheiros e, por isso, negara-lhes ajuda para prosseguir viagem.



ÉOLO
Rei dos ventos, às vezes identificado com o filho de Poseidon e Arne.

Vivia em Eólia, uma ilha flutuante, com seus seis filhos e seis filhas.

Zeus tinha lhe dado o poder de acalmar e despertar os ventos. Quando o herói grego Odisseu (Ulisses) visitou Éolo, ele foi recebido como um convidado de honra.

Como presente de Éolo, ao partir, Odisseu (Ulisses) recebeu dele um vento favorável e uma sacola de couro repleta com todos os ventos.

Os marinheiros de Odisseu (Ulisses), pensando se tratar de uma sacola com ouro, abriram-na e a costa foi imediatamente varrida pelos ventos. Depois disso, Éolo se recusou a ajudá-los novamente.

Outro Éolo na mitologia grega foi o rei da Tessália. Era o filho de Heleno, antepassado dos Helenos, os primeiros habitantes da Grécia. Éolo era o antepassado dos gregos Eólios.


Ventos (mitologia)


Zéfiro, o deus grego do vento oeste e a deusa Chloris, de uma pintura de 1875 de BouguereauNa mitologia grega, os ventos (em grego, Άνεμοι — "Anemoi") eram 9 deuses responsáveis pelo vento. Éolo , deus dos ventos, comandava todos os ventos; tanto as brisas leves quanto as piores tempestades. A cada um dos outros deuses era atribuído uma direção cardinal. Em especial a genealogia dos Quatro Grandes Ventos é controversa, por vezes são colocados como titãs, portanto filhos de Urano, o céu e Gaia, a terra. Entretanto existem outras descrições.

Quatro Grandes Ventos
Por vezes 4 deuses do vento aparecem como sendo os principais, sendo eles:

Bóreas (N), o vento norte, frio e violento;
Zéfiro (O), o vento oeste, suave e agradável;
Eurus (L), o vento leste, criador de tempestades;
Nótus (S), o vento sul, quente e formador de nuvens;


Deuses do vento menores
Kaikias (NE), o vento nordeste;
Apeliotes (SE), o vento sudeste;
Lips (SO), o vento sudoeste;
Siroco (NO), o vento noroeste;

Siroco (mitologia)

Na mitologia grega, Siroco era um dos Ventos, deuses responsáveis pelo vento. Siroco era o vento noroeste, muito seco.


Lips

Na mitologia grega, Lips era um dos Ventos, deuses responsáveis pelo vento. Lips era o vento sudoeste


Apeliotes

Na mitologia grega, Apeliotes era um dos Ventos, deuses responsáveis pelo vento. Apeliotes era o vento sudeste


Kaikias

Na mitologia grega, Kaikias era um dos Ventos, deuses responsáveis pelo vento. Kaikias era o vento nordeste.


Nótus

Na mitologia grega, Nótus é responsável pelo vento sul. Assim como os demais anemoi (divindades responsáveis pelo vento) era filho de Eos, deusa do amanhecer e Astreu, em outras versões é um titã, portanto filho de Urano, o céu e Gaia, a terra.

Era responsável por trazer o calor e, por conseqüência, associado ao verão.


Eurus
é o Deus do Vento de Leste na Mitologia Grega[1] . Filho de Eos e Astreu. Eurus é o vento que traz calor e chuva de Leste. O seu equivalente romano é Vulturnus.





Zéfiro


Nota: Se procura o filme de 1993 roteirizado por Jorge Marecos Duarte e José Álvaro Morais, consulte Zéfiro (filme).


Na mitologia grega Zéfiro (em grego Ζέφυρος Zephyros) é o vento do Oeste.

É filho de Eos (a aurora) e Astreu. Foi casado com Íris e vivia numa caverna da Trácia. Os seus irmãos são Bóreas, Nótus e Eurus, todos Titãs.

O mito do vento Zéfiro ou Favónio diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes. Consta na Orla Marítima (Ora Marítima) de Rúfio Festo Avieno (Rufo Avieno)


Zéfiro e Flora, por William Adolphe Bouguereau (1875).Um outro dos mitos em que Zéfiro aparece mais proeminentemente é o de Jacinto, um belo e atlético príncipe espartano. Zéfiro enamorou-se de Jacinto e cortejou-o, tal como Apolo. Ambos competiram pelo seu amor, que veio a escolher Apolo, fazendo que Zéfiro enlouquecesse de ciúmes. Mais tarde, ao surpreendê-los praticando o lançamento do disco, Zéfiro soprou uma rajada de vento sobre eles, fazendo com que o disco golpeasse Jacinto na cabeça ao cair. Quando Jacinto morreu, Apolo criou a flor homonima com o seu sangue.

Na história de Psiquê foi Zéfiro quem serviu a Eros transportando Psiquê até sua morada.

Zéfiro é também considerado uma brisa suave ou vento agradável, pois era o mais suave de todos os ventos tido por benfazejo, frutificante e mensageiro da Primavera.

O seu equivalente na mitologia romana é Favónio (Favonius, ‘favorável’), que exercia o domínio sobre as plantas e flores.


Bóreas ou Boreas (em grego: Βορέας),

na mitologia grega, era um dos Titãs que representavam os ventos - sendo este o bravio vento norte. Na mitologia romana, recebe o nome de Áquilo, Aquilon ou Setentrião de "septem" e "triones" (sete trios, literalmente) - alusão à constelação da Ursa Maior. De Setentrião deriva o sinônimo pouco utilizado para as coisas relativas ao norte, "setentrional".




Etimologia e acepções
O nome Boreas significa algo como "vento norte" ou "devorador".

Boreas também era o nome de um mortal, o pai do rei Haemus, da Trácia.

[editar] Representação
Bóreas era muito forte, de temperamento violento. Ele freqüentemente era descrito como um homem velho, alado, com cabelos longos e revoltos, segurando uma concha e vestindo uma capa. Pausânias descreve Bóreas como tendo cobras no lugar dos pés - mas nas representações artísticas sempre aparece com pés humanos, dotados de asas.

[editar] Mitos
É um dos ventos filhos de Eos (a Aurora) e Astreu. Seus irmãos são Zéfiro, Nótus e Euro, todos são Titãs.

Ao contrário de Zéfiro, que era identificado como uma brisa ou vento mais suave, Bóreas fazia-se quase sempre imprevisível e furioso.

Seu mito mais conhecido alude ao seu parentesco com os atenienses:

[editar] O rapto de Orítia
Bóreas caíra de amores pela princesa ateniense Orítia – filha do rei Erecteu. Tendo-a cortejado sem sucesso, o Vento Norte resolve raptá-la quando esta vagava às margens do rio Ilisus. Dessa união nasceram os Boréades – Zetes, Calais, Aura e Quione, a princípio humanos, e depois dotados de belas asas douradas.


vaso representando o rapto de Oreithya pelo deus Bóreas, Louvre, Paris.Graças a este "parentesco" com Atenas, através do casamento com a princesa, a ele reputam a vitória sobre a armada de 400 navios do rei persa Xerxes, destruída por uma borrasca quando estavam ancorados. Segundo informa Heródoto, algo semelhante havia ocorrido doze anos antes – e desta feita os atenienses eram bastante enfáticos em afirmar que, da mesma maneira que Bóreas os ajudara antes, também era o responsável pelo que aconteceu nesta ocasião. Construíram para o deus um santuário no rio Ilisus.

A cidade, agradecida, rendia-lhe homenagens anualmente, num festival próprio a este deus, as "Boreasmi".

Este mito foi dramatizado por Ésquilo numa peça teatral que se perdeu, intitulada "Oreithyia".

[editar] Bóreas e os cavalos
Existe outro mito que diz haver Bóreas se transmutado num corcel negro, a fim de cruzar com um rebanho de éguas – e, fruto deste amor nasceu uma dúzia de cavalos que, ao correr, pareciam voar sobre o solo. Estas éguas pertenciam a Erichthonius, rei de Tróia. Plínio (Naturalis Historia iv.35 e viii.67), imaginou que possivelmente as éguas estivessem com seus traseiros voltados para o vento norte, e daí conceberam sem a presença de um garanhão. Mito com continuação......

[editar] Amores e filhos
Além da princesa Orítia e das éguas troianas, também foi amante da ninfa Pytis.

Orítia (mãe dos quatro Boréades):
Zetes
Calais
Aura
Quione
Pytis
Amante desconhecida
Butes
Amante desconhecida
Licurgo

Morada
Acreditavam os gregos que Bóreas morava na Trácia. Heródoto e Plínio descrevem ambos uma terra ao norte, chamada Hiperbórea (literamente, "além do norte"), na qual as pessoas viviam em completa felicidade e em grande longevidade.






Os ventos são governados por Eolo, deus dos Ventos, que mora em Eólia uma ilha rochosa e flutuante. Mantém-nos presos em cavernas ou liberta-os conforme as suas conveniências.
Torre dos Ventos


A torre dos ventosTorre dos Ventos , também chamada de Horologion, é uma torre de mármore de planta octogonal, existente na ágora de Atenas. Foi provavelmente construida por Andronicus de Ciros por volta do ano 50 a.C..

Com doze metros de altura por oito de diâmetro, era coberta antigamente por um cata-vento com o desenho de um Tritão, que indicava a direção do vento. No friso, relevos representavam as oito divindades gregas para o vento, segundo sua direção: Bóreas (N), Kaikias (NE), Eurus (E), Apeliotes (SE), Nótus (S), Lips (SO), Zéfiro (O) e Siroco (NO). No interior da torre havia ainda um relógio de água (clepsidra), movido pela água que vinha da acrópole.

Nos primeiros tempos do cristianismo, a torre foi usada como campanário de uma igreja bizantina anexa, destruida por um incêndio. A torre dos ventos estava semi-enterrada e chamuscada quando foi escavada e restaurada por arqueólogos no século XIX.




Os ventos mais conhecidos correspondem aos 4 pontos cardeais:
* Norte: Bóreas (mitologia grega)ou Áquilo/Aquilão (romana);
* Oeste: Zéfiro (grega) ou Favónio (romana);
* Sul: Noto/Nótus (grega) ou Auster/Austro (romana);
* Leste: Euro (grega e romana).

O mais conhecido destes ventos (que Bocage tanto gostava) é Zéfiro. É um vento ameno, por vezes, portador de chuva e que chega com as andorinhas para anunciar a Primavera. Dizem que se apaixonou por Clóris, deusa das flores, e que ambos geraram muitos filhos...
Nótus é quase um desconhecido, contudo é um dos meus preferidos, pois é o vento quente que sopra do Sul, filho de Éolo e de Aurora.
Sem vento, a Terra permaneceria estática. Os ventos estão intimamente ligados à vida e à natureza. Que seria do mar sem vento? Desde à ligeira brisa até à maior tempestade, são os ventos que espalham as sementes que irão criar vida nova...






Traficantes
Google sobre ventos
Onde tá o Éolo? Fala caralho!
Capitão Nascimento após capturar um dos Ventos
Tá no Acre!!! Eu juro, tá no Acre...
O vento respondendo a pergunta acima
Não mente pra mim porra! Esse lugar não existe!
Capitão Nascimento novamente tentando arrancar informações.


[editar] História
Se você for inteligente, não usa água oxigenada e possui no mínimo dois neurônios, irá perceber que os Ventos são de fato divindades que controlam os ventos!!! Nossa, que descoberta!

Eles formaram uma gangue com nove membros ao todo. O líder era Éolo, o todo fuderoso dos ventos, que mandava em todos e governava a ilha flutuante em que eles viviam no Acre (chamada de Lost). Os outros são apenas deuses que controlam os ventos por direção. A especialização da gang é de trafego de gatinho!

[editar] Os quatro grandes ventos:

Uma linda foto tirada de toda a gang reunidaComo já falamos, Éolo era o principal, mas ele tinha seus favoritos entre os oito restantes! São eles:

Bóros: O vento do norte, frio e violente, era o segurança de Éolo.
Zéfiro: O vento oeste, suave e agradável, era o maior baba ovo de Éolo.
Eurus: O vento do leste, criador de tempestades, dava um chega pra lá em todo mundo que tentasse perturbar o patrão.
Nótus: O vento do sul, quente, o preferido de Éolo, você pode imaginar o por que!
[editar] Os quatro outros ventos
Os quatro ventos restantes, não tinham a tarefa de divertir Éolo assim como os outro. Na verdade, eles eram os distribuidores do gatinho por todo o Brasil. São eles:

Kaikias: O vento do nordeste, sua função é espalhar o gatinho por toda esta região, abastecendo os estados daqui.
Apeliotos: O vento do sudeste.
Lips: O vento do sudoeste
Siroco: O vento do Noroeste ( que levava o dinheiro da venda de volta para o Acre).

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