sábado, 28 de novembro de 2009

CIVILIZAÇÃO GREGA



A civilização grega surgiu a partir da reunião de diversos povos que se fixaram na região da Península Balcânica, entre o Mar Tirreno e a Ásia Menor há cerca de 4000 anos atrás. Em seu território acidentado, a agricultura foi uma atividade que contou com poucas áreas disponíveis para o plantio. Em contrapartida, o acesso a diferentes mares e regiões fez do comercio uma das mais importantes atividades do mundo grego.

A política grega é, ainda hoje, um grande referencial para as instituições do tempo presente. Na cidade Atenas cunhou-se as bases do conceito de democracia. Além disso, várias instituições representativas gregas são vistas como grande fonte de inspiração para alguns governos da contemporaneidade. As idéias de muitos legisladores gregos levantam questões ainda discutidas no Direito.

Em âmbito cultural a influência do pensamento grego atravessou os vários séculos da existência humana. A partir dos conflitos existenciais encontrados nos relatos míticos sobre os heróis e deuses gregos, vários conceitos da psicanálise moderna foram elaborados. A filosofia grega levantou problemas da relação do homem com o mundo que ainda são extensamente discutidos.

Nas artes, a escultura e arquitetura revelaram um senso estético complexo, que ainda fundamenta as noções de beleza de boa parte da civilização ocidental. A matemática e a geometria desses povos trouxeram muitas teorias, fórmulas e equações estudadas em nossas instituições de ensino. Todo o esplendor e riqueza da Grécia Antiga observam-se na formação mista de povos que ocuparam a região. Os cretenses, aqueus, eólios, jônios e dórios são os principais grupos a formarem a civilização grega.

Genericamente, a história da Grécia Antiga é dividida em quatro diferentes períodos. O primeiro deles é o Período Pré-Homérico, entre os séculos XX e XII a.C., que conta o processo de ocupação do território grego. Logo em seguida temos o Período Homérico (XII-VIII a.C.) quando ocorre o aparecimento comunidades gentílicas até a formação das primeiras cidades-Estado.

No Período Arcaico (VIII – VI a.C.), ocorre o processo de expansão marítimo-comercial grega juntamente com a fixação de colônias na porção norte do litoral do Mar Mediterrâneo. Considerado o auge da história da Grécia Antiga, o Período Clássico (V – IV) fica marcado pela intensa atividade artística e intelectual e a deflagração dos principais conflitos envolvendo os gregos.

Na parte final da história grega, durante o Período Helenístico (IV – I a.C.), temos a ocorrência da dominação promovida pelos povos macedônios. Sob o comando de Alexandre, O Grande, a cultura grega sofreu contato com valores das culturas orientais. No século II a.C. será a vez dos romanos incorporarem o conjunto de tradições e costumes helênicos e, por fim, desarticularem o Antigo Mundo Grego.






Os preceitos da democracia atual e grega se diferem na definição de seus cidadãos.
Ao falarmos do legado dos gregos para o mundo contemporâneo, percebemos que muitos textos ressaltam como as experiências políticas experimentadas em Atenas serviram de base para a construção do regime democrático. A luta pelo fim dos privilégios aristocráticos e a consolidação de uma sociedade com direitos mais amplos teriam sido os pilares dessa nova forma de governo. Contudo, não podemos afirmar que a ideia de democracia entre os gregos seja a mesma do mundo contemporâneo.

Atualmente, quando definimos basicamente a democracia, entendemos que este seria o “governo” (cracia) “do povo” (demo). Ao falarmos que o “governo pertence ao povo”, compreendemos que a maioria da população tem o direito de participar do cenário político de seu tempo. De fato, nas democracias contemporâneas, os governos tentam ampliar o direito ao voto ao minimizar todas as restrições que possam impedir a participação política dos cidadãos.

Tomando o Brasil como exemplo, percebemos que a nossa democracia permite que uma parte dos menores de 18 anos vote e que as pessoas com mais de 70 anos continuem a exercer seu direito de cidadania. Além disso, a nossa constituição não prevê nenhum empecilho de ordem religiosa, econômica, política ou étnica para aqueles que desejem escolher seus representantes políticos. Até os analfabetos, que décadas atrás eram equivocadamente vistos como “inaptos”, hoje podem se dirigir às urnas.

Para os gregos, a noção de democracia era bastante diferente da que hoje experimentamos e acreditamos ser “universal”. A condição de cidadania era estabelecida por pressupostos que excluíam boa parte da população. Os escravos, as mulheres, os estrangeiros e menores de dezoito anos não poderiam participar das questões políticas de seu tempo. Tal opção não envolvia algum tipo de interesse político, mas assinalava um comportamento da própria cultura ateniense.

Na concepção desta antiga sociedade, aqueles que não compartilhavam dos mesmos costumes de Atenas não poderiam ter a compreensão necessária para escolher o melhor para a pólis. Além disso, observando o modo como os atenineses viam a mulher, sabemos que tal exclusão feminina se assentava na “inferioridade natural” reservada ao sexo feminino. Por fim, os escravos também eram politicamente marginalizados ao não terem o preparo intelectual necessário para o exercício da política.

Dessa forma, não podemos dizer que a democracia ateniense era cingida por uma estranha contradição. Ao contrário, percebemos que as instituições políticas dessa cultura refletiam claramente valores diversos que eram anteriores ao nascimento da democracia grega. Também devemos levar em conta que o nosso ideal democrático é influenciado pelas discussões políticas dos intelectuais que defenderam os ideais do movimento iluminista, no século XVIII.

A distância entre a democracia grega e a atual somente corrobora com algo que se mostra bastante recorrente na história. Com o passar do tempo, os homens elaboram novas possibilidades e, muitas vezes, lançando o seu olhar para o passado, fazem com que a vida de seus próximos seja transformada pelo intempestivo movimento de ideias que torna nossa espécie marcada pelo signo da diversidade.




As reformas empreendidas por Sólon ampliaram a participação política dos atenienses.
Na história da cidade-Estado de Atenas, observamos que a disponibilidade de terras férteis sempre foi um problema comum a essa sociedade. O excesso de acidentes geográficos fazia com que o acesso a terra ficasse limitado a uma pequena elite de proprietários, conhecidos como eupátridas. Além do privilégio econômico, essa ínfima parcela da população ateniense contava com o controle das instituições políticas da cidade.

Com o passar do tempo, o crescimento populacional e o desenvolvimento da própria sociedade ateniense impuseram uma profunda transformação nesse quadro. Primeiramente, observamos que muitos dos atenienses passaram a se deslocar para outras regiões do Mar Negro e do Mediterrâneo em busca de terras férteis. Tal mudança fez com que as atividades comerciais aumentassem e uma rica classe de mercadores se beneficiasse com a expansão desse ramo da economia.

O desenvolvimento comercial também beneficiou enormemente os eupátridas, que buscaram ampliar as suas propriedades para vender os excedentes para as outras colônias gregas que viviam do comércio. Para tanto, tomavam as terras dos pequenos proprietários, os georgói, que não conseguiam competir igualmente com os grandes produtores e, por isso, acabavam se endividando. Em alguns casos, o não pagamento das dívidas poderia obrigar um georgói a se tornar escravo de seu credor.

Por um lado, observamos o desenvolvimento de uma tensão política onde os georgói se mostravam insatisfeitos com o poder e as leis concebidas pelos eupátridas. Ao mesmo tempo, os comerciantes (também conhecidos como demiurgos) começaram a questionar a estrutura aristocrática do regime ateniense. O objetivo fundamental dos demiurgos era transformar a estrutura política da cidade-Estado, permitindo a participação de mais pessoas.

A crise sociopolítica que tomava conta de Atenas só foi contornada no momento em que os legisladores entraram em cena. Em 621 a.C., o legislador Drácon dedicou-se a elaboração do primeiro conjunto de leis escritas da cidade. Tal medida estabeleceu uma limitação dos poderes até então exercidos pelos eupátridas. Entretanto, esse código não traduziu a demanda pela ampliação dos direitos políticos ao preservar boa parte das regalias destinadas à elite ateniense.

Em 594 a.C., o arconte Sólon estabeleceu um conjunto mais significativo de transformações. Primeiramente, Sólon decretou o fim da escravidão por dívidas e a libertação de todo ateniense que fosse alvo dessa prática. Logo em seguida, dividiu a população em faixas de renda e criou novas instituições políticas: a Bulé, a Eclésia e o Helieu.

A Bulé era formada por um conselho de 400 cidadãos que poderia criar novas leis. Os membros da Bulé eram indicados pela votação feita pela Eclésia, uma assembleia popular que também tinha a importante função de aprovar as leis elaboradas. O Helieu representava as instituições de justiça da cidade. De acordo com a condição financeira do cidadão, ele tinha sua presença vetada nos órgãos judiciários.

Por meio dessas mudanças, Sólon conseguiu limitar o antigo poderio das elites sem aprovar as exigências radicais dos setores mais pobres da população. Mesmo buscando a concepção de um cenário político mais equilibrado, as reformas de Sólon foram desconsideradas pelos governos tirânicos que ascenderam com o apoio popular. Somente em 507 a.C. foi que suas reformas foram retomadas pela ação do legislador Clístenes, peça chave na consolidação da democracia ateniense.




A arquitetura e a escultura grega assumiram diferentes traços ao longo de sua história.
Os gregos tinham o costume de utilizar as suas expressões artísticas como meio de falar sobre a composição de seus valores religiosos. Os templos eram marcados por um visível arranjo arquitetônico e as várias esculturas representavam as formas de várias divindades gregas. Entre outras características, podemos destacar que os gregos tinham uma grande preocupação em privilegiar conceitos que primavam pela interação entre o equilíbrio, a beleza e a simplicidade.

Percorrendo o processo de desenvolvimento da escultura grega, percebemos que durante o período arcaico, as estátuas gregas tinham uma visível influência dos padrões estéticos egípcios. Nessa fase, muitas estátuas eram construídas para homenagear a vitória de algum atleta ou o feito de algum soldado heroicamente morto no campo de batalha. Do ponto de vista estético, notamos que as estátuas do período arcaico tinham uma postura bastante rígida e o rosto não sinalizava expressão alguma.

Quando atingimos o período clássico temos o auge do desenvolvimento no campo da escultura. As formas ganham um tom mais realista ao explorar de forma mais apurada o movimento, o volume e as proporções. Comparado ao período anterior, a capacidade de reprodução do corpo humano e das vestimentas ofereciam maior expressividade às obras. Nessa época, destacamos o trabalho do escultor Fídias (490 – 430 a.C.), que embelezou Atenas com várias estátuas e monumentos.

O último período que demarca a trajetória da escultura grega se desenvolveu ao longo da dominação macedônica. Nesse momento, o contato com outras culturas e o gosto do imperador Alexandre pelo desenvolvimento das expressões artísticas abriu caminho para possibilidades estéticas bastante complexas. Além de preservar as medidas harmoniosas, a escultura desse período também se preocupou em reproduzir os sentimentos humanos, como o medo, a dor e a angústia.

No campo da arquitetura, podemos destacar o desenvolvimento de técnicas de construção bastante interessantes. Em várias obras percebemos o uso de pedras talhadas que se encaixavam umas nas outras. Por meio dessa inovação, as construções gregas dispensavam o uso da argamassa. Os templos, maiores representantes da arquitetura grega, eram divididos em três partes: o vestíbulo, a sala do deus (também chamada de nau) e o tesouro.

Outra particularidade da arquitetura grega pode ser notada através dos diferentes tipos de coluna que ornamentavam as construções do período. O estilo dórico possuía acabamento simples e destino mais funcional. Em contrapartida, as colunas jônicas eram mais bem acabadas e trabalhavam com maior número de detalhes no topo e ao longo da coluna. Por fim, ainda contamos com o estilo coríntio, que possuía em seu capitel formas e ornamentos exuberantes.

Entre os mais conhecidos arquitetos da Grécia Antiga, podemos destacar o trabalho desempenhado por Calícrates e Ictinius. Trabalhando de forma conjunta, esses dois arquitetos participaram da elaboração e execução do projeto do impressionante templo de Palas Atena. Assim como na escultura, também devemos relacionar boa parte das construções gregas ao período em que a cidade-Estado de Atenas dispôs de amplos recursos para a realização das mais diferentes obras arquitetônicas.





O período helenístico foi marcado pelo contato da cultura grega com outras civilizações.
Por volta das últimas décadas do século IV a.C., as cidades-Estado gregas enfrentaram sérias dificuldades para superar as perdas causadas a partir da deflagração da Guerra do Peloponeso. Além das perdas humanas e econômicas, a extensão dos conflitos prejudicou seriamente o contingente militar que protegeria a Grécia de uma possível invasão estrangeira. Não por acaso, os macedônios, então comandados pelo rei Filipe II, aproveitaram da situação para ocupar a Península Balcânica.

Para conseguir tal feito, o rei Filipe II alimentou a rivalidade das cidades-Estado gregas enquanto ganhava tempo para organizar uma poderosa força militar. Em 338 a.C., empreendeu a invasão ao território grego ao abater as tropas atenienses e tebanas na Batalha de Queroneia. Apesar do primeiro êxito, Filipe II morreu assassinado em 336 a.C.. Com isso, teve que deixar o processo final de dominação dos gregos a cargo de seu filho Alexandre, O Grande.

Educado pelo filósofo grego Aristóteles, Alexandre teve uma formação que o permitiu conhecer profundamente os vários traços da cultura grega. Contudo, para chegar ao poder, teve que assassinar os irmãos com os quais disputava o trono. Depois disso, enfrentou a rebelião de várias cidades-Estado gregas que não aceitavam o processo de dominação macedônico. Logo em seguida, passou astutamente a se intitular como libertador dos gregos ao empreender uma guerra que daria fim à presença dos persas na Ásia Menor.

A partir desse momento, Alexandre assumiu uma política de respeito às autoridades, instituições e crenças dos povos subordinados por seus exércitos. Para legitimar tal postura, costumava tomar ações que amealhavam os valores e tradições dos vários povos que estavam sob o seu domínio. Essa política que permitiu a relativa estabilidade do proeminente Império Macedônico ficou conhecida como “helenismo”.

Entre outras ações que marcam a consolidação do helenismo, podemos destacar o casamento de Alexandre com a princesa da Pérsia. Após desposá-la, cerca de dez mil soldados macedônios também se casaram com mulheres de descendência persa. Além disso, o imperador também permitia a construção de teatros, museus e bibliotecas que teriam a função de preservar e difundir os valores das culturas grega, egípcia e persa.

Tal política de integração cultural fez com que vários ramos do conhecimento fossem ricamente desenvolvidos durante esse período. A biblioteca da cidade egípcia de Alexandria, por exemplo, mantinha cerca de 400 mil obras literárias em seu acervo. A arquitetura foi marcada pela construção de suntuosos templos em homenagem a diversas divindades. Concomitantemente, os campos da Filosofia, da Geometria e da Matemática também observaram um expressivo avanço.

Com a morte de Alexandre, o seu grandioso império foi dividido em três grandes reinos: o reino da Macedônia, que englobava toda a Grécia; o reino da Síria, compreendido entre a Ásia Menor, a Mesopotâmia e a Síria; e o reino do Egito, composto pela região nordeste da África, uma porção da Palestina e algumas regiões da Arábia. Além disso, alguns centros urbanos persas e indianos retomaram a sua autonomia política com o processo de divisão territorial.

Essa divisão política acabou permitindo que os romanos, entre os séculos II e I a.C., dominassem todos estes reinos. Vários traços da cultura grega acabaram sendo absorvidos nesse novo processo de dominação. Dessa forma a civilização grega vivenciou a última etapa da sua história na Antiguidade





Os gregos organizavam vários cultos públicos em homenagem às suas divindades.
Ao observamos o desenvolvimento da cultura grega, devemos dar importante destaque para o lugar que a religião ocupou. Em âmbito geral, os gregos eram politeístas, sendo cada um de seus deuses portadores de poderes sobrenaturais e conhecidos por seus comportamentos de traço visivelmente humano. Muitas destas divindades eram relacionadas a uma série de histórias que teriam por função explicar vários dados da realidade. Foi a partir desse costume que temos o surgimento da mitologia grega.

De acordo com o pensamento mitológico grego, Gaia (a Terra) e Urano (o céu) se uniram e, com isso, deram origem aos gigantes, ciclopes e titãs. Cronos, um dos mais jovens titãs, tomou o controle dos céus de seu pai e passou a devorar todos os seus filhos para que não fosse alvo de um golpe semelhante. No entanto, Rea, mulher de Cronos, poupou o seu filho Zeus mantendo-o escondido em uma caverna na ilha de Creta.

Ao atingir a idade adulta, Zeus obrigou seu pai a regurgitar todos os seus irmãos que haviam sido consumidos; e, com o auxílio desses, conseguiu aprisionar Cronos no inferno e dividiu o controle de todo o universo com seus irmãos. Deméter se tornou deusa da Terra; Poseidôn cuidava dos mares; Hades foi empossado como o deus dos infernos; e Hera tornou-se a esposa de Zeus, o deus supremo de todos os deuses.

O titã Prometeu foi designado para criar os seres humanos a partir do barro. Assim, a raça humana vivia como os outros animais e não tinha nenhuma condição de superar sua condição lastimável. Penalizado com a situação dos homens, Prometeu furtou o fogo de Zeus para que os homens pudessem aprimorar sua existência. Apesar de bem intencionado, Prometeu acabou punido por Zeus, que o aprisionou no alto de uma montanha onde tinha seu fígado diariamente devorado por um abutre.

Após esse episódio, os homens foram punidos com um enorme dilúvio que viria a varrê-los da superfície terrestre. Pirra e Deucalião, filho de Prometeu, foram os únicos que sobreviveram ilesos à punição imposta por Zeus. Passado o grande dilúvio, estes dois titãs tomaram a tarefa de recriar a raça humana. Além dos filhos de Cronos, também devemos salientar que outras divindades – como Apolo, Afrodite, Ares, Atena, Hefestos, Dionísio e Hermes – surgiram a partir da prole de Hera e Zeus.

Não se limitando às divindades que habitavam o sagrado Monte Olimpo, os gregos também acreditavam na existência de outros seres dotados de habilidades especiais. Os heróis ou semideuses, por exemplo, eram fruto da união entre uma divindade olímpica e um ser humano. Em geral, os heróis eram capazes de realizar tarefas que pareciam ser impossíveis aos olhos humanos. O mais poderoso herói foi Hércules, que cumpriu doze tarefas para evitar o furor da deusa Hera.

Costumeiramente, as manifestações religiosas do povo grego tinham forte caráter cívico. Em cada cidade-Estado havia a ocorrência de grandes festas e rituais onde toda a população buscava estreitar a relação com seus deuses. Em algumas ocasiões, o exercício da crença em determinados deuses promovia a união de vários cidadãos de diferentes cidades-Estado. Sem conceber definições rígidas, os gregos não impuseram regras fixas na relação de cada indivíduo com suas crenças e deuses.

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