segunda-feira, 30 de novembro de 2009

LUGAR DE CRETA

SÁTIRA A CRETA






BuCreta (em grego moderno, Κρήτη, transl. Kríti) é uma das treze favelazinhas situadas em ilhas na terra da mitologia. Também é conhecido por ser o lar do Minotauro, um furrye que usa uma cabeça de touro para satisfazer seus desejos sexuais. A capital da ilha é a cidade de Iráclio. Esta localidade não seria digna de nota se não fosse graças aos seus dois grupos de habitantes, os Cretenses e os Cretinos.



Geografia
A geografia de BuCreta é composta de 98% de rochas, impróprias para cultivo, sendo que sua única possibilidade de função econômica é servir de set para gravação de seriados japoneses (as famosas pedreiras onde ocorrem aquelas lutas), os outros 2% são praias arenosas, utilizadas apenas por turistas e filmes do James Bond (para gravação de cenas litorâneas). Outro ponto de interesse é que Creta é muito utilizada na rota para Lesbos, normalmente percorrida por turistas homens com fantasias sexuais sobre lésbicas, normalmente eles são informados que em Lesbos não existem lésbicas, que devem dirigir-se para Amsterdã na Holanda.


Time de futebol de Creta.BuCreta é a maior ilha grega, tendo 8331 km² e cerca de 650.000 habitantes, onde 649.999 são agricultores ou pescadores. Há cultura da vinha, cereais, oliveira, pomares, maconha, folha de coca, mesmo que não exista terra fértil por aqui, mas estamos falando da Grécia, mitos são comuns por aqui, e também criação de seres humanos com cabeça de boi. Possui indústria alimentar e possui uma importância turística muito grande, embora até hoje ainda não se saiba a localização do tal minotauro e nem do labirinto onde o mesmo vivia. Tirando esse fato, seria mais um local esquecido pela humanidade, assim como é Larnaca ou o Acre.

História
Existem duas histórias distintas sobre BuCreta, e não, nenhuma envolve o Minotauro.

1 hipótese Originalmente Creta era desabitada, porém por volta do século XIII a.c ela foi inicialmente colonizada por micênicos de origem grega, que deram origem ao povo Cretense. Durante muito tempo a civilização cretense floresceu, até a chegada de um segundo grupo, este de origem desconhecida, os Cretinos. Inicialmente os cretenses e cretinos conviveram em relativa harmonia, porém com o passar dos séculos a situação começou a deteriorar devido a crescente cretinice dos cretinos, que por sua vez irritavam com o constante hábito de mentir dos cretenses.

Devido a cretinice de um grupo e as mentiras deslavadas de outro, a guerra civil rompeu em Creta por volta do século VIII a.c, sendo que os vencedores foram os Cretenses (é mais fácil um mentiroso vencer um cretino do que o contrário). Os cretinos derrotados partiram para o exílio, é notório que nunca mais nenhum dos cretinos voltou para Creta.

2 hipótese BuCreta esteve habitada desde o Neolítico. No começo da Idade do Bronze, os cretinos criaram no 3° milênio a.D. (antes de Dercy) uma grande civilização insular (diabéticos que necessitavam de insulina). Aquela civilização construiu diversos bordeis e puteiros em Cnossos, em Festos, em Maliá e em Santa Trindade – palácios cujos caralhinhos voadores ainda são vistos desenhados na parede do banheiro.

Durante o segundo milênio a.C. BuCreta chegou a ser o centro cultural e comercial, mais uma vez graças aos mitos gregos que pairavam sobre o local, e também pelo cultivo de gatinhos, que rendeu grandes riquezas para BuCreta na época. O seu predomínio terminou c. 1400 a.C., quando a ilha foi ocupada militarmente pelos aqueus, que por sua vez descobriram um jogo chamado Tibia entre as riquezas dos BuCretas, mas como era tão ruim, nem deram importância, e o tal jogo só foi redescoberto em 1997 por 4 nerds alemães.

Entre 823–961 a ilha foi ocupada pelos árabes, entre eles Abdul Alhazred, mesmo que não conte nos registros históricos (o pânico dirige pra você A desciclopédia conta pra você), tendo sido conquistada por Veneza no decurso da Quarta Cruzada. Estes teriam que defender a ilha das investidas dos turcos otomanos durante o século XV, mas com a ajuda do Necronomicon, um livro de receita de pães e doces, Abdul e sua turminha da pesada arrumaram muitas confusões, mas Instalaram-se na ilha em 1645 e acabam por conquistá-la totalmente em 1715, introduzindo o fudismo.

Tornou-se um estado autônomo em 20 de março de 1898 e independente em 6 de outubro de 1908. A 30 de maio de 1913 ficou a pertencer definitivamente à Grécia.

Os cretinos no exílio

O mais bonito de se ver em BuCretaO povo cretino, derrotado, foi expulso de Creta pelos Cretenses; agora é sabido graças a moderna arqueologia, que os Cretinos derrotados partiram para o continente europeu, e eventualmente chegaram as terras que seriam conhecidas como Portugal, os romanos antigos chamavam essa terra de Cretiania, que com o passar do tempo mudaria para Lusitânia. Nessa nova terra os cretinos floresceram como nunca antes, já que estavam livres dos odiados cretenses. Mas mesmo assim isso não significou o fim das andanças dos cretinos, já que por volta do século XVI d.c, os cretinos, agora conhecidos como Portugueses, descobriram uma nova terra no continente que seria conhecido como América. A maior parte dos





A Grande Mãe marca a valorização da figura feminina na sociedade cretense.
A ilha de Creta, situada na região sul do Mar Egeu, foi uma das mais ricas sociedades antigas a se desenvolverem na parte oriental do Mar Mediterrâneo. Apesar das informações esparsas sobre o seu passado, sabemos de algumas características dessa civilização que foram mantidas no processo de elaboração da cultura grega. A lenda do Minotauro, por exemplo, tem sua história ambientada em Cnossos, uma das mais importantes cidades dessa civilização.

Pouquíssimas informações dão conta sobre quais foram os primeiros povos a ocuparem esta região. Contudo, vários indícios levam a crer que as próprias populações mediterrâneas teriam sido responsáveis pelo povoamento daquela região. Estima-se que os primeiros vilarejos de Creta tenham aparecido entre 3000 e 2000 a.C.. Seus primeiros habitantes provavelmente se ocupavam da agricultura e da exportação de utensílios de metal para os vários comerciantes do Mar Egeu.

A ilha era repleta de férteis planícies que permitiram o desenvolvimento agrícola, onde se destacava o cultivo de vinhas, oliveiras e outros cereais. Além disso, o contato com as populações vizinhas abriu campo para o domínio de várias técnicas que permitiram a constituição de um artesanato rico e diverso. Em pouco tempo, o elaborado trabalho com a cerâmica e o bronze articulou um intenso comércio marítimo que ligava Creta a outros povos do mar Mediterrâneo.

Segundo algumas pesquisas, os cretenses teriam sido responsáveis pelo surgimento do primeiro grande império marítimo da Antiguidade. As embarcações construídas por este povo contavam com até vinte metros de comprimento e eram produzidas a partir da própria madeira disponível na ilha. Ao longo de sua história, os comerciantes cretenses monopolizaram as atividades mercantis no Mar Egeu e ofereceram cedro, azeite, vinho e artigos em metal para vários povos antigos.

Existem muitas divergências sobre como a civilização cretense organizou as suas instituições políticas. Apesar de não ser possível afirmar que estes viveram sob o comando de uma monarquia centralizada, vários documentos atestam que havia o controle da elite comercial e outras figuras políticas locais em Creta. O mais conhecido indício de experiência monárquica está ligado ao rei Minos, lendário governante que aparece em vários relatos da mitologia desse povo.

No aspecto social, os cretenses se diferenciavam pela singular valorização da figura feminina. O principal reflexo desse valor se encontrou manifestado na religião, onde a Grande Mãe era a mais importante divindade cretense. Esta deusa era reconhecida como representante da fertilidade e protetora das terras. Em Creta, não havia nenhum tipo de construção ou templo dedicado às atividades religiosas. A maioria das manifestações era realizada ao ar livre com a organização de danças e torneios.

Por volta do século XV a.C., os aqueus, povo da região norte da Península Balcânica, realizaram a invasão de Creta. A partir desse momento, a fusão entre as culturas aqueia e cretense promoveu a formação da civilização micênica. A elaboração desse novo quadro social, político e econômico se estendeu até o século XII a.C., quando os eólios, jônios e dórios, todos estes de origem indo-europeia, realizaram a invasão da Península Balcânica.

O processo de ocupação dos dórios, marcado por sua rapidez e violência, promoveu uma profunda desarticulação dos traços que marcavam a civilização micênica. Os conflitos que se promoveram graças à ação dos dórios forçaram diversos grupos humanos espalhados pela Península Balcânica a buscarem outras ilhas do mar Egeu e o litoral da Ásia Menor. Além disso, o desenvolvido comércio e a intensa atividade cultural sofreram um visível retrocesso.





Figura mitológica, origem, significado

O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.

Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.

Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.

Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.



Creta (em grego moderno, Κρήτη, transl. Kríti) é a maior ilha e uma das treze periferias da Grécia. Está no sul do mar Egeu e é a segunda maior ilha do mar Mediterrâneo oriental e a quinta maior de todo aquele mar. Segundo um mito, era naquela ilha que vivia o minotauro. A capital da ilha é a cidade de Iráclio.




Dados


Geografia

O mar Egeu, a Grécia à esquerda, a Turquia à direita e Creta na parte de baixo da foto
NASACreta é a maior ilha grega, tendo 8331 km² e cerca de 650.000 habitantes. Tem relevo bastante acidentado, devido a ser a parte mais alta de uma cadeia de montanhas que atinge a sua altitude máxima no monte Ida (2456 m). A costa é muito recortada. Há cultura da vinha, cereais, oliveira e pomares, criação de gado ovino e caprino. Possui indústria alimentar e possui uma importância turística muito grande.

História
Ver artigo principal: Civilização minóica
Creta esteve habitada desde o Neolítico. No começo da Idade do Bronze, os cretenses criaram no 3° milénio a.C. uma grande civilização insular (cultura minóica). Aquela civilização construiu palácios em Cnossos, em Festos, em Maliá e em Santa Trindade – palácios cujas ruínas ainda são vistas.

A partir da primeira metade do 2º milénio a.C. Creta chegou a ser o centro cultural e comercial (graças ao domínio que lhe dava a sua frota e às riquezas acumuladas pelo comércio de produtos como o vinho, o azeite, as cerâmicas, os tecidos e a joalharia impôs-se no Mar Mediterrâneo quer nos territórios vizinhos quer em locais mais afastados, como a Sicília) nas regiões da Idade do Bronze no Mediterrâneo Oriental (cultura do Egeu). O seu predomínio terminou c. 1400 a.C., quando a ilha foi ocupada militarmente pelos aqueus.

No século IV a.C. as cidades da ilha guerrearam entre si. No ano 67 a.C., depois de entrarem em conflito com os romanos, estes conquistam a ilha comandados por Quinto Cecílio Metelo. Quando o Império Romano se dividiu em 395, Creta assumiu um papel importantíssimo pelo lugar central que ocupava e por estar incluída no Império Romano do Oriente, tendo sido um importante posto bizantino.

Entre 823–961 a ilha foi ocupada pelos árabes, tendo sido conquistada por Veneza no decurso da Quarta Cruzada. Estes teriam que defender a ilha das investidas dos turcos otomanos durante o século XV. Instalam-se na ilha em 1645 e acabam por conquistá-la totalmente em 1715, introduzindo o islamismo.

Tornou-se um estado autónomo em 20 de março de 1898 e independente em 6 de outubro de 1908. A 30 de maio de 1913 ficou a pertencer definitivamente à Grécia.






Mitologia

Um friso em CnossosEsta é uma lista de soberanos Cretenses na mitologia grega:

Asterion, marido de Europa
Minos, filho de Zeus e Europa (Minos pode ter sido um rei mitológico ou pode ter sido um termo local para rei, semelhante à palavra faraó no Egito)
Deucalião, filho de Minos (ou de outro Minos)
Idomeneu, neto de Minos

Asterion

Na mitologia grega, Asterion (Asterios na mitologia romana) (“senhor das estrelas”) era um rei de Creta, filho e sucessor de Téctamo e de uma filha de Creteo.

Quando Europa chegou à ilha, após a sua aventura com Zeus, Asterion acolheu-a e acabou por casar com ela, ainda que não quisesse ter filhos da que tinha sido uma das amantes preferida do deus.

Contudo, tratou como um pai, educou e nomeou como herdeiros os filhos que sua mulher teve com Zeus: Minos, Radamanto e Sarpedon.

Alguns autores consideram estes como filhos de Asterion, identificando-o assim como o raptor de Europa. O escudo de Creta (um touro) que figurava no barco usado por Asterion para a raptar da Fenícia identificá-lo-ia assim com o rapto de Zeus transformado em touro.

Quando Asterion morreu, legou o seu trono a Minos que baniu imediatamente os seus irmãos.

O Minotauro tinha também o nome Asterion e, segundo alguns estudiosos, tratava-se de facto da mesma entidade.

Há um interessante conto de Jorge Luis Borges (A Casa de Asterion) sobre este assunto.





Imagem de Minos

Palácio de MinosNa mitologia grega, Minos (em grego: Μίνως) foi um rei da ilha de Creta semi-lendário, filho de Zeus e de Europa. A civilização minóica teve esse nome derivado de Minos. Ele teria nascido em cerca de 1445 a.C. e reinado de 1406 a.C. a 1204 a.C. (segundo a Crônica de Jerônimo de Stridon).

Minos e os seus irmãos Radamanto e Sarpédon foram criados pelo rei Asterion, de Creta. Quando Asterion morreu, legou seu trono a Minos, que baniu Sarpédon e, de acordo com algumas fontes, também Radamanto.

De sua esposa Pasífae, Minos foi o pai de Ariadne, de Androgeu, de Deucalião, de Fedra, de Glauco, de Catreu e de muitos outros. Pasífae teria sido também a mãe do Minotauro. Atribuem-lhe grande número de aventuras amorosas e costumam apontá-lo como o primeiro homem a praticar a pederastia. Ele foi morto pelas filhas do rei Cocalos da Sicília, quando perseguia Dédalo.

De acordo com a mitologia, depois de morto, Minos desceu ao mundo subterrâneo onde se tornou um dos juizes dos mortos. No poema épico Inferno de Dante, Minos ouve as confissões dos mortos e designa-os a um círculo e subcírculo específico, de acordo com a falta mais grave relatada.

Em parte devido ao fato de não ter sido decifrada a escrita minóica (linear A), não é certo se "Minos" é um nome ou se seria a palavra cretense para "rei". Estudiosos fazem notar a interessante semelhança entre "Minos" e os nomes de outros primeiros reis da antiguidade, como Menés – do Egito, Mannus – da Alemanha, Manu – da Índia etc. Segundo evidências ele pode ter existido e vivido por volta de 1.500 a.C. e unificado os Minóicos em um só governo, e construído a primeira armada minóica que foi destruida 30 anos depois pela erupção do vulcão Santorini.





Deucalião


Na mitologia grega, Deucalião foi o nome de pelo menos duas pessoas: um filho do titã Prometeu, e um filho do rei Minos.

Deucalião (filho de Prometeu)

Deucalião e Pirra, de uma versão de 1562 de Metamorfoses, de Ovídio.O primeiro Deucalião foi um filho de Prometeu e Climene. Era casado com Pirra. Quando a fúria de Zeus foi lançada contra o holismo dos pelásgios, Zeus decidiu pôr um fim à idade do bronze com o dilúvio. Avisado por Prometeu, o casal construiu um barco de madeira que equipou com provisões, para se salvar do dilúvio.

[editar] O Mito
Espantado com o ódio instaurado entre a humanidade, Zeus decidiu exterminar a espécie humana, certo de que esta fora o maior erro que os deuses haviam cometido. Convocado o conselho dos deuses, todos obedeceram e tomaram o caminho do palácio do céu. Esse caminho pode ser visto no céu em todas as noites claras, a chamada Via Láctea, e ao longo dele se acreditavam ficar os palácios dos deuses.

Dirigindo-se à assembléia reunida, Zeus expôs as terríveis condições que reinavam na Terra e anunciou que iria destruir todos os homens e criar uma nova raça que fosse mais digna de viver e que soubesse melhor cultuar os deuses. Tomou o seu raio, e já despedi-lo contra o mundo, destruindo-o pelo fogo, quando percebeu o perigo que um incêndio teria para os próprios deuses. Decidiu então inundar a Terra.

O vento norte, que espalha as nuvens, foi encadeado; o vento sul foi solto e em breve cobriu todo o céu com uma escuridão profunda. As nuvens, empurradas em bloco, romperam-se; torrentes de chuva caíram; as plantações inundaram-se. Não satisfeito, Zeus pediu ajuda a seu irmão Posseidon. Este soltou os rios e lançou-os sobre a Terra. Sacudia-a com um terremoto e lançou o refluxo dos oceanos sobre as praias. Rebanhos, animais, homens, casas e templos foram ttragados pelas águas.

De todas as montanhas, apenas a do Parnaso ultrapassava as águas. Nele o barco de Deucalião (o mais justo dos homens) e Pirra (a mais virtuosa das mulheres) encontrou refúgio. Zeus viu que apenas eles haviam sobrevivido e cessou a tempestade. Poseidon retirou as suas águas. Em segurança, Deucalião dirigiu-se a Pirra e disse-lhe:

"- Ó esposa, única mulher sobrevivente, unida a mim primeiramente pelos laços do parentesco e do casamento, e agora por um perigo comum, pudéssemos nós possuir o poder de nosso antepassado Prometeu e renovar a raça, como ele fez, pela primeira vez! Como não podemos, porém, dirijamo-nos àquele templo e indaguemos dos deuses o que nos resta fazer."
Entraram em um templo ainda coberto de lama e aproximaram-se do altar. Prostaram-se em terra e rogaram à deusa que os esclarecesse sobre a maneira de agir naquela situação.

"- Saiam do templo com a cabeça coberta e as vestes desatadas e atirai para trás os ossos de vossa mãe" - respondeu o oráculo.
Pirra ficou confusa com o que o oráculo disse: não se sentia capaz de fazer o que ele estava pedindo. Deucalião pensou seriamente e chegou à conclusão de que se a Terra era a mãe comum de todos, as pedras seriam os seus ossos. Resolveram tentar. Os dois velaram o rosto, afrouxaram as vestes, apanharam as pedras e atiraram-nas para trás. As pedras amoleceram e começaram a tomar forma humana. As pedras atiradas pelas mãos do homem, tornaram-se homens; pelas mãos da mulher, tornaram-se mulheres.


Deucalião (filho de Minos)
O segundo Deucalião viveu muitas gerações depois, e governou Creta. Foi um filho de Minos e Pasífae, e aparentemente sucedeu seu irmão mais velho Catreu como rei de Creta. Este Deucalião foi o pai de Idomeneu, seu sucessor, que deixou um força cretense para a guerra de Tróia, bem como um filho bastardo chamado Môlo, pai de Meriones.



Idomeneu

Idomeneu é, na mitologia grega, um lendário rei de Creta, filho de Deucalião e neto de Minos. Chefiou o destacamento cretense na guerra de Tróia. No regresso da guerra, a frota por ele comandada foi surpreendida por uma violenta tempestade. Idomeneu prometeu ao deus do Mar, Poseidon, em troca da salvação da sua vida, o sacrifício do primeiro ser humano que encontrasse em terra. Quis o acaso que fosse o seu filho. Idomeneu não cumpriu a promessa, o que provocou a ira dos deuses, que lançaram a peste sobre Creta.

A história de Idomeneu inspirou Wolfgang Amadeus Mozart a escrever a ópera Idomeneo, re di Creta em 1781; nesta ópera, seu filho se chama Idamante.

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