terça-feira, 24 de novembro de 2009

ESCULÉPIO = ESCULÁPIO




Esculápio


EsculápioEsculápio (em latim: Aesculapius) era o deus romano da medicina e da cura. Foi herdado diretamente da mitologia grega, na qual tinha as mesmas propriedades mas um nome sutilmente diferente: Asclépio (em grego: Ἀσκληπιός, transl. Asklēpiós).

Segundo reza o mito, Esculápio nasceu como mortal, mas depois da sua morte foi-lhe concedida a imortalidade, transformando-se na constelação Ofiúco. Dentre seus filhos encontram-se Hígia - deusa da saúde pública -, Panacéia - deusa da farmácia -, Podalírio, Macaão e Telésforo.

Curiosamente, na província da Lusitânia, correspondente ao atual território de Portugal, Esculápio era especialmente venerado, enquanto em Roma era considerado uma divindade menor.[carece de fontes?]

O culto a Esculápio foi muito prestigiado no mundo antigo. Os santuários erigidos em sua homenagem se converteram em sanatórios.

Na Ilíada de Homero, Esculápio é apresentado como um hábil cirurgião. Píndaro e Hesíodo detalham como Zeus acabou por fulminar Asclépio com um raio. Consta que a atitude do deus foi porque Asclépio pretendia igualar-se aos deuses tornando os seres humanos imortais.

Depois de algum tempo, Esculápio passou a ser considerado como filho de Apolo com a mortal Corônis, tendo então o poder de curar aos enfermos.

No Peloponeso, no século VI a.C., foram erigidos um templo chamado de Epidauro e um teatro. Lá eram acolhidos os peregrinos e enfermos que acorriam para a festa em honra de Esculápio, a Epidauria. Patrono dos médicos, sua figura aparecia nos ritos místicos de Elêusis.

Em Roma, por ordem das profecias sibilinas, que foram um conjunto de oráculos do ano 293 a.C., o culto a Esculápio foi iniciado.

Esculápio era representado como um homem barbudo, com o ombro direito descoberto, de olhar sereno ao horizonte, ora acompanhado de sua filha Hygiea (Higia, a saúde), ora sozinho. Seu braço esquerdo, sempre aparece apoiado num cajado, confundido às vezes com o caduceu de Mercúrio, que possui duas serpentes, enquanto em volta de seu bastão há apenas uma serpente. O bordão de Esculápio se transformou no símbolo da medicina.






Bordão de Asclépio

Asclépio (grego) ou Esculápio (romano). O Deus que nasceu mortal e representa a medicina.O bordão ou caduceu de Esculápio ou Asclépio é um símbolo antigo, relacionado com a astrologia e com a cura dos doentes através da medicina. Consiste de um bastão envolvido por uma serpente. Esculápio (em latim: Aesculapius) era o deus romano da medicina e da cura. Foi herdado diretamente da mitologia grega, na qual tinha as mesmas propriedades mas um nome sutilmente diferente: Asclépio (em grego: Ἀσκληπιός, transl. Asklēpiós).

De acordo com a Mitologia Grega, Esculápio teria aprendido a arte da cura com Quíron. Ele é costumeiramente representado como um cirurgião na embarcação Argo, construída com a ajuda da deusa Atena. Esculápio era tão habilidoso nas artes médicas que ganhou a reputação de ter trazido pacientes de volta dos mortos. Em virtude disto, foi punido e colocado nos céus como a constelação Ofiúco (significando: "o portador da serpente", ou "O Serpentário"). Tal constelação fica entre Sagitário e Libra.[1]


Caduceu de Asclépio ou Esculápio, o símbolo da medicina. Deve estar disposto conforme a figura, uma serpente com duas curvaturas à esquerda e uma à direita. Seu uso está aplicado corretamente na bandeira da OMS - Organização Mundial de Saúde, entretanto o bastão deve ser em madeira rústica.Em várias esculturas procedentes de templos de Asclépio greco-romanos, o deus da medicina é sempre representado segurando um bastão com uma serpente em volta, o qual se tornou o símbolo da medicina.

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