sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CTÓNICO

Ctónico

Em mitologia, e particularmente na grega, o termo ctónico (do grego χθονιος khthonios, "relativo à terra", "terreno") designa ou refere-se aos deuses ou espíritos do mundo subterrâneo, por oposição às divindades olímpicas. Por vezes são também denominados "telúricos" (do latin tellus).

A palavra grega χθών (khthōn) é uma das várias que são usadas para "terra", e refere-se tipicamente ao interior do solo mais do que à superfície da terra (como γαιη gaia ou γε gê) ou à terra como território (como χορα khora). Evoca ao mesmo tempo a abundância e a sepultura.



Deuses Ctónicos e Deuses Olímpicos
Enquanto termos como "divindade da terra" têm implicações mais amplas, os termos khthonie e khthonios têm um significado mais técnico e preciso em grego, referindo-se antes de mais nada à forma como se ofereciam sacrifícios ao deus em questão.

No culto ctónico típico, o animal vítima era massacrado num bothros (βοθρος, "poço") ou megaron (μεγαρον, "câmara afundada"). No culto aos deuses olímpicos, pelo contrário, a vítima era sacrificada sobre um bomos (βομος, "altar") elevado. As divindades ctónicas também tendiam a preferir as vítimas negras sobre as brancas, e as oferendas eram normalmente queimadas inteiras ou enterradas em vez de ser cozinhadas e repartidas entre os devotos.

Tipo de culto em relação à função
Ainda que os deuses e deusas ctónicos tivessem uma relação genérica com a fertilidade, não tinham um monopólio sobre esta, nem eram os deuses olímpicos totalmente indiferentes à prosperidade da terra. Assim, ainda que tanto Deméter como Perséfone cuidassem de vários aspectos da fertilidade da terra, Deméter tinha um culto tipicamente olímpico enquanto que o de Perséfone era ctónico.

Para tornar tudo ainda mais confuso, Deméter era adorada ao lado de Perséfone com ritos idênticos, e mesmo assim era ocasionalmente classificada como uma olímpica na poesia e nos mitos.

Entre ambos
As categorias olímpica e ctónica não eram, no entanto, totalmente estritas. Alguns deuses olímpicos, como Hermes e Zeus, também recebiam sacrifícios e dízimos em alguns locais. Os heróis deificados Herácles e Esculápio podiam ser adorados como deuses ou como heróis ctónicos, dependendo da região.

Além disso, algumas divindades não são facilmente classificáveis sob estes termos. A Hécate, por exemplo, era costume oferecer cachorros nas encruzilhadas, o que seguramente não era um sacrifício olímpico, nem tampouco uma oferenda típica a Perséfone ou aos heróis. Mas, devido às suas funções no mundo subterrâneo, Hécate é geralmente classificada como ctónica


Ctónico De Symbolom

Para a Mitologia o termo ctónico (do grego χθονιος khthonios, "relativo à terra", "terreno") designa ou refere-se aos deuses ou espíritos do mundo subterrâneo, por oposição às divindades olímpicas. Por vezes são também denominados "telúricos" (do latin tellus).

A palavra grega χθών khthōn é uma das várias que são usadas para "terra", e refere-se tipicamente ao interior do solo mais do que à superfície da terra (como γαιη gaia ou γε gê) ou à terra como território (como χορα khora). Evoca ao mesmo tempo a abundância e a sepultura.

Conteúdo [esconder]
1 Deuses Ctónicos e Deuses Olímpicos
2 Tipo de culto em relação à função
3 Entre ambos
4 Divindades Ctónicas

[editar] Deuses Ctónicos e Deuses Olímpicos
Enquanto termos como "divindade da terra" têm implicações mais amplas, os termos khthonie e khthonios têm um significado mais técnico e preciso em grego, referindo-se antes de mais nada à forma como se ofereciam sacrifícios ao deus em questão.

No culto ctónico típico, o animal vítima era massacrado num bothros (βοθρος, "poço") ou megaron (μεγαρον, "câmara afundada"). No culto aos deuses olímpicos, pelo contrário, a vítima era sacrificada sobre um bomos (βομος, "altar") elevado. As divindades ctónicas também tendiam a preferir as vítimas negras sobre as brancas, e as oferendas eram normalmente queimadas inteiras ou enterradas em vez de ser cozinhadas e repartidas entre os devotos.

[editar] Tipo de culto em relação à função
Ainda que os deuses e deusas ctónicos tivessem uma relação genérica com a fertilidade, não tinham um monopólio sobre esta, nem eram os deuses olímpicos totalmente indiferentes à prosperidade da terra. Assim, ainda que tanto Deméter como Perséfone cuidassem de vários aspectos da fertilidade da terra, Deméter tinha um culto tipicamente olímpico enquanto que o de Perséfone era ctónico.

Para tornar tudo ainda mais confuso, Deméter era adorada ao lado de Perséfone com ritos idênticos, e mesmo assim era ocasionalmente classificada como uma olímpica na poesia e nos mitos.

[editar] Entre ambos
As categorias olímpica e ctónica não eram, no entanto, totalmente estritas. Alguns deuses olímpicos, como Hermes e Zeus, também recebiam sacrifícios e dízimos em alguns locais. Os heróis deificados Herácles e Esculápio podiam ser adorados como deuses ou como heróis ctónicos, dependendo da região.

Além disso, algumas divindades não são facilmente classificáveis sob estes termos. A Hécate, por exemplo, era costume oferecer cachorros nas encruzilhadas, o que seguramente não era um sacrifício olímpico, nem tampouco uma oferenda típica a Perséfone ou aos heróis. Mas, devido às suas funções no mundo subterrâneo, Hécate é geralmente classificada como ctónica.

[editar] Divindades Ctónicas
Gaia
Réia (Cibele)
Eumênedes (Erínias)
Hekate
Demeter
Horas
Graças
Dionisio
Perséfone
Hésperides

História
Os Ctónicos são os deuses ou divindades gregas que adoram os subterrâneos, o mundo dos mortos, a dor, o sofrimento, a morte, a escuridão, Evenesence, e um bocado de bosta de gótico.

Eles eram em grande parte deuses olímpicos que acabaram fazendo uma panelinha e criaram o clubinho dos Ctónicos, onde só gente malvada pode entrar e todos têm que se vestir de negro (mas quem é negro não entra neste clubinho, por que eles não ficam muito bem vestidos de preto). Eles veneravam bruxaria e todo tipo de magia (mas odiavam os livros de Harry Potter, por que ele era muito bonzinho), gostava de vampiros (menos os de Crepúsculo, por que eles também eram muito bonzinhos), e todo tipo de seres das trevas.
Os deuses Ctónicos

Hades ouvindo Evanescence
Perséfone depois de virar a deusa da morte...
Hécata no seu cotidianoAs divindades consideradas Ctónicas eram muitas. Elas se reuniam de vez em quando no mundo dos mortos e ficavam ouvindo musicas de bandas wikas, e fazendo caras de maus e rezando para morrerem logo. Ai vai à lista com os nomes dos deuses Ctónicos mais conhecidos:

Hades: O líder da panelinha. Era o deus do mundo dos mortos e o mais macabro de todos. Sempre usava preto e era casado com Perséfone (tremenda gostosa que era sua sobrinha).
Perséfone: Antigamente era conhecida como Cora, mas ela deixou de ser besta, e acabou virando a deusa da morte. Casada com o rei do mundo dos mortos, Hades, e uma tremenda gostosa.
Hécata: Era a deusa grega da bruxaria (também conhecida como bruxa do 71). Adorava bater 14 e achava que era gótica, mas na verdade era uma puta de uma emo safada.
Trofenio: Era um rogador de pragas miserável! Certa vez, ele disse a seu irmão que depois de sete dias seu maior desejo seria atendido. Resultado: Depois de sete dias seu irmão morreu!
Triptolemos: Era uma sacerdotisa baba ovo dos Ctónicos e que inventou um bando de rituais loucos para que os pobres mortais venerassem as divindades Ctónicas.
Erínias: Eram três loucas que adoravam a vingança! Seus nomes eram – Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Interminável). Mas lembre-se do velho ditado de Chaves: A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena!
Moiras: Também eram três, e eram as deusas que determinavam o destino. Elas adoravam colocar tragédias na vida dos pobre mortais! Seus nomes eram – Cloto, Láquesis e Átropos. (Com estes nomes até da pra entender o por que de tanta revolta!).




Deuses e daimones do submundo grego
Os deuses ctônicos (do grego χθόνιος, khthonios, "da terra", de khthōn, "terra"), são os que estão relacionados ao submundo, principalmente na mitologia grega.

O termo grego khthon é um entre vários que podem ser traduzidos por "terra", mas geralmente é usado para se referir ao interior do solo, mais que à superfície onde se vive (designada por gaia ou ge ) ou à terra enquanto território (χώρα, khora). Evoca tanto a abundância quanto o túmulo. Os deuses ctônicos geralmente estão relacionados à fertilidade da terra, à existência além-túmulo e à metempsicose ou reencarnação, para os cultos que nela acreditavam.



Culto ctônico Os deuses ctônicos se distinguiam mais notadamente dos deuses olímpicos pela maneira como eram cultuados. Os sacrifícios geralmente eram realizados à noite (e aos olímpicos, de dia) e o animal a ser sacrificado geralmente era colocado em um bothros ("cova") ou megaron ("câmara subterrânea"), raramente em um bomos ("altar") elevado, como se fazia aos olímpicos. Um caso especial eram os sacrifícios à deusa ctônica Hécate, realizados nas encruzilhadas. As oferendas de carne em geral eram totalmente queimadas ou enterradas, em vez de ser assadas e compartilhadas entre os adoradores.

Alguns deuses olímpicos, como Zeus e Hermes, também eram cultuados sob um aspecto ctônico. Outro caso especial é o da deusa ctônica Perséfone, freqüentemente cultuada junto à mãe olímpica Deméter, ou no seu aspecto olímpico de Coré (quando vem à superfície).

A maioria dos heróis e semideuses recebiam cultos ctônicos, com exceção de Héracles e Asclépio, que também eram adorados como olímpicos.

ctônicos Os principais deuses ctônicos eram:

Hades, o rei e senhor do submundo, que também recebe seu nome
Perséfone ou Coré, esposa e rainha do Hades
Hécate, considerada ministra de Hades
Moiras, deusas do destino e ministras de Hades
Cloto, a que fia o fio da vida da sua roca para seu fuso
Láquesis, a que mede o fio com sua vara
Átropos, a que corta o fio quando seu comprimento está adequado
Zeus Ctônio, salvador dos mortos, freqüentemente identificado com Hades
Hermes Ctônio, guia (psicopompo) dos mortos que levava as sombras a seu repouso no Hades
Cronos, pai de Zeus, segundo algumas versões libertado do Tártaro e nomeado rei das ilhas para onde vão as almas dos bem-aventurados
Macária, filha de Hades e Perséfone, deusa dos mortos abençoados, isto é, iniciados nos mistérios de Elêusis
Cabiros, filhos de Hefesto cultuados nos mistérios da Samotrácia
Erínias, deusas da vingança e da retribuição, que trazem sofrimento e loucura aos que violam as leis divinas, levam a fome e a seca às nações e punem as almas dos mortos que ofenderam os deuses
Érebo, deus da escuridão, cujas brumas rodeiam o submundo e preenchem os vazios da Terra
Nix, a deusa da noite
Hipnos, deus do sono, filho de Nix, cujo reino fica nas fronteiras do Hades
Tártaro, deus do abismo sob a Terra, no qual são aprisionados os piores inimigos dos deuses
Estige, "ódio", deus-rio negro como piche que circunda o reino dos mortos e pelo qual juram todos os deuses
Aqueronte, "dor", deus-rio de águas salobras que marca a fronteira do Hades e que as sombras devem atravessar, levadas pelo barqueiro Caronte.
Cocito, deus-rio das lágrimas e do pranto
Lete, deus-rio do esquecimento, de cujas águas deviam provar as sombras para esquecer sua vida passada
Piriflegetonte, deus-rio do fogo
editar Daimones ctônicos Dos daimones ctônicos, os mais conhecidos são:

Minos, antigo rei de Creta, nomeado principal juiz dos mortos por Hades
Éaco, antigo rei de Egina, tornado um dos auxiliares de Minos
Radamanto, outro antigo rei, designado auxiliar de Minos (segundo alguns, o nome signiicaria "Ra do Amenti", o além egípcio)
Caronte, o barqueiro dos mortos, que leva as sombras através do Aqueronte em troca de um óbolo
Cérbero, o cão de guarda do Hades, que impede a entrada dos vivos
Anfiarau, daimon de um oráculo subterrâneo em Oropo, Beócia
Aras, daimones das maldições
Ascálafo, jardineiro de Hades, transformado em coruja por Deméter ao revelar que Prosérpina tinha comido uma semente de romã do Hades e não mais podia voltar à superfície
Cacodaimones, daimones malignos que saíam do submundo para fazer o mal
Ceutônimo, daimon do submundo, pai de Menoetes
Daira, ninfa do submundo e companheira de Perséfone, ligada aos mistérios de Elêusis
Empusa, daimon feminino de cabelo flamejante, uma perna de cabra e outra de bronze, que fazia o papel de papão entre os gregos
Epiales, daimon dos pesadelos
Eurínomo, daimon que arranca a carne dos cadáveres, descrito com pele azul-negra e cabeça de abutre
Górgira, ninfa e esposa do deus-rio Aqueronte
Keres, daimones femininos da morte violenta e das doenças, que arrancam as almas dos moribundos
Lâmias, daimones vampirescos do cortejo de Hécate
Lâmpades, ninfas do cortejo de Hécate
Melínoe, um daimon que lidera as sombras que saem para assombrar o mundo dos vivos, que tem um lado do corpo totalmente branco e o outro totalmente preto
Menoetes, pastor e vaqueiro do gado negro de Hades
Mormólice, daimon do cortejo de Hécate
Oniros, daimones dos sonhos
Orfne, ninfa do submundo, esposa de Aqueronte
Trofônio, dáimon do oráculo subterrâneo de Lebadéia, na Beócia

2 comentários:

  1. Bacana. Mas faltou ler o conteúdo depois de dar ctrl+c da Wikipédia, mano. Ficou feia a formatação. Mas me ajudou.

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  2. Maravilha. Muito esclarecedor. Muito obrigado.

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