segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ARGAMEMNON

Agamemnon


Descoberta por Heinrich Schliemann em 1876 em Micenas."Agamenon" redireciona para este artigo. Para outros usos do nome, veja Agamenon (desambiguação).
Agamemnon, Agamêmnon ou Agamémnon (em grego, Aγαμέμνων — "muito resoluto") foi um dos mais distintos heróis gregos, filho do rei Atreu de Micenas e da rainha Aerope/Érope, e irmão de Menelau. Não há registos que provem que tenha de facto existido, mas é provável que tenha sido o rei de Micenas a comandar o épico cerco dos Aqueus à cidade de Tróia.






Suposta 'Máscara de Agamémnon'.


Vida
Atreu, o pai de Agamémnon, foi assassinado por Egisto, que se apoderou do trono de Argos e governou juntamente com o seu pai Tiestes. Durante este período, Agamenon e Menelau procuraram refúgio em Esparta. Casaram-se com as princesas espartanas Clitemnestra e Helena, respectivamente. Agamenon e Clitemnestra tiveram quatro filhos: três filhas, Ifigênia, Electra, Crisotêmis e um filho, Orestes.

Menelau herdou o trono de Esparta, enquanto Agamémnon, com a ajuda do irmão, expulsou Egisto e Tiestes para recuperar o reino do seu pai. Alargou os seus domínios pela conquista, e tornou-se o rei mais poderoso da Grécia.

Contudo, a história da família de Agamémnon, indo até o lendário rei Pélope, tinha sido manchada por violação, assassínio, incesto, e traição. Os gregos acreditavam que este passado violento lançou infortúnios sobre a inteira Casa de Atreu.

[editar] Em guerra
Após o rapto de Helena, Agamémnon juntou as forças Gregas para navegar para Tróia. Preparando-se para partir de Áulis, um porto na Beócia, o exército de Agamémnon provocou a ira da deusa Artemisa/Ártemis. Há muitas razões para explicar tal ira: na peça "Agamémnon" de Ésquilo, Artemisa está zangada por causa dos mancebos que iriam morrer em Tróia, enquanto que na "Electra" de Sófocles, Agamémnon tinha morto um animal sagrado para Artemisa, e depois gabou-se de que era semelhante a Artemisa na caça. Infortúnios, incluindo uma praga e falta de vento, impediram o exército de zarpar; finalmente, o adivinho Calcas anunciou que a ira da deusa apenas podia ser amansada com o sacrifício de Ifigénia (filha mais velha de Agamémnon). Dramatizações clássicas diferem em relação a com que vontade estavam quer pai quer filha quanto a este destino. Numa delas, Agamémnon inventou que ela estava prometida como esposa a Aquiles, mas acabou por sacrificar Ifigénia. A sua morte acalmou Artemisa, e o exército grego partiu para Tróia. Muitas alternativas ao sacrifício humano foram apresentadas na mitologia. Outras fontes dizem que Agamémnon estava preparado para matar a filha, mas que Artemisa aceitou um veado no lugar de Ifigénia, e levou-a para Táurida, na Crimeia. Hesíodo disse que ela se tornou a deusa Hécate.

Agamémnon foi o comandante supremo dos gregos durante a guerra de Tróia. Durante a luta, Agamémnon matou Antifo. O conductor de carros de Agamémnon, Halaeso, lutou mais tarde com Eneias em Itália. A Ilíada conta a história da briga entre Agamémnon e Aquiles no ano final da guerra. Agamémnon tomou para si uma escrava atrativa e espólio de guerra, Briseis, que era de Aquiles. Aquiles, o maior guerreiro da altura, saiu da batalha por vingança, e quase custou a guerra aos gregos.

Embora não igual a Aquiles em bravura, Agamémnon era um representante digno da autoridade real. Como comandante supremo, convocou os príncipes para a assembleia e conduziu o exército grego na batalha. Ele próprio lutou, e realizou muitos feitos heróicos, até ser ferido e ser forçado a voltar para a sua tenda. A sua falha principal era a sua arrogância vaidosa. Uma opinião demasiado exaltada da sua posição fê-lo insultar Crises e Aquiles, lançando grande infortúnio sobre os gregos.

Após a tomada de Tróia, Cassandra, princesa de Tróia (filha do rei troiano Príamo) e profetisa condenada, caiu-lhe na sorte na distribuição dos espólios de guerra.

Regresso à Grécia

O regresso de Agamémnon, de uma ilustração de 1879 de Stories from the Greek Tragedians de Alfred ChurchApós uma viagem violenta, Agamémnon e Cassandra pararam na Argólida, ou foram desviados da rota e acabaram por ir dar ao país de Egisto. Egisto, que durante esse tempo seduzira Clitemnestra, convidou Agamémnon para um banquete, onde este foi traiçoeiramente morto. Segundo Píndaro e os tragediógrafos, Agamémnon foi assassinado pela esposa sozinho no banho, tendo sido primeiro atirada sobre ele uma peça de roupa ou rede para prevenir resistência. Clitemnestra também matou Cassandra. A sua cólera face ao sacrifício de Ifigénia, e os seus ciúmes de Cassandra são apontados como os motivos do seu crime. Egisto e Clitemnestra então governaram o reino de Agamémnon durante um tempo, mas o assassínio de Agamémnon acabou por ser vingado pelo seu filho Orestes (possivelmente com a ajuda de Electra).



Agamémnon na ficção e filmes modernos
Escritores modernos de viagens no tempo e romance ficcionais tentam muitas vezes mostrar a Guerra de Tróia "como aconteceu realmente", baseados nos achados arqueológicos sobre a civilização Micénica. Tais autores usam frequentemente Agamémnon como o arquétipo de rei Micénico, dando vida a velhos artefactos ao vestir-lhes uma cara familiar. De particular interesse é a trilogia de viagens no tempo Island in the Sea of Time, Against the Tide of Years e On the Oceans of Eternity de S. M. Stirling, onde o destino que acontece à Casa de Atreu é tão horrível quanto retratado na tradição mitológica. O horror é providenciado por um vilão viajante no tempo que está bem informado acerca da mitologia.

Agamémnon também é acreditado como sendo o antigo antepassado ou parente da família nobre Atreides das séries clássicas de ficção científica de Dune de Frank Herbert (Note que o apelido, Atreides é derivado do nome do pai de Agamémnon, Atreu). Há muitas semelhanças entre a história de Agamémnon e Dune, tal como o protagonista Paul Atreides, sendo ambos heróis trágicos.

Agamémnon faz uma aparição no filme Time Bandits, encarnado pelo ator Sean Connery, embora a sua representação no filme pareça mais similar a Odisseu. Máscaras muito parecidas com a famosa Máscara de Agamémnon também são usadas no filme.

Ele também apareceu no filme Tróia de 2004, encarnado pelo actor Escocês Brian Cox.

Agamemnon era o nome do navio militar 64 comandado por Horatio Nelson, que começou a sua reabilitação seguindo o spito de ricos comerciantes de açúcar. O autor de Babylon 5, J. Michael Straczinsky, usou essa informação para escolher um nome para o navio de comando do seu herói protagonista John Sheridan. Assim, Agamemnon era o nome do "Earth Fleet Destroyer" que John Sheridan comandava perto do fim da 4ª temporada de Babylon 5.

Também foi um rei na peça "Troilus and Cressida" de Shakespeare.






Clitemnestra hesita antes de matar Agamenon adormecido. Ao seu lado, Egisto a incita para que o execute. Óleo de 1817, obra de Pierre-Narcisse Guérin.Agamemnon (em grego, ΑΓΑΜΕΜΝΩΝ - AGAMEMNŌN, na trasliteração) é uma tragédia grega, de autoria de Ésquilo.

Faz parte da trilogia Oresteia, que inclui também as tragédias Eumênides e Coéforas. Esta trilogia, que era seguida pelo drama satírico Proteu (perdido), foi representada pela primeira vez em 458 a.C. nas Festas Dionisíacas de Atenas, em que ganhou o primeiro prémio.

A cena inicial se dá no palácio dos Átridas, em Argos, onde um vigia aguarda o sinal que anunciará o fim da Guerra de Tróia. Depois de dez anos, Agamenon volta vitorioso, trazendo ricos despojos, a grande motivação da campanha. Clitemnestra prepara recepção calorosa para seu marido, mas como já havia planejado com seu amante Egisto, mata Agamemnon e a vidente Cassandra, vinda de Tróia, vingando a filha Ifigênia, sacrificada pela vitória na guerra.





Agamémnon
Agamémnon era rei de Argos e de Micenas, filho de Atreu, neto de Pélopes e irmão de Menelau.

Foi o supremo chefe da guerra de Tróia, comandante do exército Aqueu. Era arrogante e muito egoísta, a sua maior fraqueza era a sua arrogância vaidosa. Como a Aquiles, a Agamémnon faltava-lhe prudência e ponderação.

O pai de Agamémnon, foi assassinado por Egisto, pois o pai de Egisto recebeu um prato com membros da família dele pelo seu próprio irmão, o pai de Agamémnon por causa de brigas familiares. Egisto ao matá-lo, apoderou-se do trono de Atreu e governou juntamente com o seu pai. Durante este período, Agamémnon e Menelau procuraram refúgio em Esparta. Casaram-se com as princesas Clitemnestra e Helena. Agamémnon expulsou Egisto e Tiestes para recuperar o reino do seu pai. Alargou os seus domínios pela conquista, e tornou-se o príncipe mais poderoso da Grécia.

Agamémnon e Clitemnestra tiveram cinco filhos: quatro filhas, Ifigénia, Electra, Crisótemis e Ifianissa e um filho, Orestes.

Ifigénia, (a filha mais velha de Agamémnon) foi sacrificada, quando o exército ia para Tróia, Artemisa, deusa da caça estava zangada com Agamémnon, pois este tinha morto um animal muito importante para ela, fez com que não houvesse vento e Agamémnon teve de a matar, no entanto ela foi salva pela Deusa, que a fez sacerdotisa.

Em Tróia, Agamémnon lutou e realizou muitos feitos heróicos. Após a tomada de Tróia, Cassandra, princesa de Tróia e profetisa condenada, caiu-lhe na sorte na distribuição dos espólios de guerra.


O regresso de Agamémnon, após uma viagem violenta com Cassandra, acabara por ir dar ao país de Egisto. Egisto, que durante esse tempo seduzira Clitemnestra, convidou Agamémnon para um banquete, onde este foi traiçoeiramente morto. Agamémnon foi assassinado pela esposa sozinho no banho, as razões desta foi de ele ter matado a sua filha Ifigénia, o seu primeiro marido e os seus filhos. Clitemnestra também matou Cassandra pelos seus ciúmes. Egisto e Clitemnestra governaram o reino de Agamémnon durante um tempo, mas o assassínio de Agamémnon acabou por ser vingado pelo seu filho Orestes (possivelmente com a ajuda de Electra). Clitemnestra e Egisto maltrataram Electra toda a vida, pelo contrário, Orestes fora mandado por sua irmã para longe da mãe para sua segurança. Quando este se tornou adulto voltou a casa secretamente e matou a sua mãe e Egisto.

Mais tarde, Orestes, irmão de Ifigênia, reencontrou-a em Táurida, e levou-a para Micenas de volta.

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